Treze Futebol Clube


O Treze Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Campina Grande, uma das principais cidades paraibanas. Fundado no dia 7 de setembro de 1925, é um dos maiores clubes e uma das maiores torcidas da Paraíba, tendo 15 campeonatos da Paraíba, uma Copa Paraíba de 2009, uma Taça Brasil Nordeste de 1967 e uma Série B em 1986 (Módulo Amarelo), porém esse torneio não é reconhecido oficialmente pela CBF, além é claro de 21 campeonatos de Campina Grande. É conhecido como Galo da Borborema.


No dia 7 de setembro de 1925, treze pessoas (Antônio Fernandes Bióca, Alberto Santos, Amélio Leite, José Casado, José de Castro, José Eloy Júnior, José Rodolfo, José Sodré,Luiz Gomes, Olívio Barreto, Osmindo Lima, Plácido Véras - Guiné, e Zacarias Ribeiro - Cotó) lideradas por Antônio Fernandes Bióca (1894-1996), introdutor do futebol na cidade de Campina Grande, se reuniram numa simples casa, onde hoje em dia está construído o Colégio Motiva, e fundaram o Treze Futebol Clube (nome alusivo aos treze dirigentes que fundaram o clube). O nome do Treze foi decidido no dia 20 de outubro em outra reunião, onde tinham dúvida entre Sport Club e Futebol Club, mas como a principal atividade seria o futebol o segundo nome foi escolhido.

No dia 1º de maio de 1926, o Treze faz o seu primeiro jogo, sendo o adversário o Palmeiras, desta cidade.   Sai vencedor por 1 x 0, gol marcado por Plácido Véras, apelidado de "Guiné".  Ainda este ano, já aparece na "Revista Fon Fon", de circulação nacional, no mês de setembro.  O Treze estava crescendo logo após nascer.

  Primeira Formação do Treze Futebol Clube


Entre os anos de 1926 e 1929 o clube foi tetra em Campina Grande, mas no ano seguinte devido a uma forte crise interna a diretoria do clube toma a decisão de fechar as portas do clube. Em 1937 o clube foi reativado sob liderança do seu principal nome, o fundador Bióca, sendo que o clube foi se reestruturando rapidamente, começando pelo início das obras no Presidente Vargas no ano posterior.

Jogo do Treze em 1926

Após o sucesso citadino, em 1939 participa do estadual, mas acaba esbarrando no bom time do Auto Esporte e ficando com o vice. O primeiro título estadual veio em 1940 (em 1941 também), seguido de diversos campeonatos citadinos, fazendo a glória do clube, além de tudo inaugurando o grandioso Presidente Vargas.

Em 1949 o clube é o primeiro paraibano a jogar fora de seu estado, já no ano seguinte se torna um clube profissional e vence o campeonato estadual. Agora em 1951 realiza um amistoso diante do Vélez Sarsfield, da Argentina, perdendo por 3 x 2. 

Os trezeanos Marinho, Hercílio e Ruivo recebem o prêmio "Belfort Duarte", concedido aos atletas que disputassem 80 partidas sem receber qualquer punição, isso no ano de 1953. Dois anos depois além de inaugurar o Estádio Plínio Lemos, ocorre o primeiro clássico com o Campinense. Em 1958 o seu estádio, o Presidente Vargas.

Time de 1958

Após diversos anos na ''seca'', o Treze volta a reinar em solo paraibano em 1966 com a seguinte campanha: 


12/06/66 - Treze 1-0 Nacional
19/06/66 - Treze 3-0 União
22/06/66 - Treze 3-1 Guarabira
18/07/66 - Treze 3-0 Esporte
24/07/66 - Treze 2-2 Botafogo
14/08/66 - Treze 3-0 Santos
04/09/66 - Treze 2-0 Campinense
09/10/66 - Treze 1-0 Nacional
23/10/66 - Treze 2-0 Guarabira
06/11/66 - Treze 2-2 União
18/11/66 - Treze 1-0 Santos
27/11/66 - Treze 3-0 Botafogo
04/12/66 - Treze 1-0 Esporte
11/12/66 - Treze 1-0 Campinense 

Time Base: Augusto, Braga, Lopes, Antonino, Romildo,
Zoroa, Soares, Lima, Marcos, Cocó e Zé Luiz.

Treze campeão paraibano invicto de 1966
Em 1967 disputa a "Taça Brasil". O trezeano Chicletes foi o artilheiro da competição, superando inclusive Pelé, aquela altura já o maior jogador do mundo.

Garrincha com a camisa alvinegra em 1968

Em 1969 o Treze foi marcado por uma tragédia, nomes como o de Zé Luiz, Janca, Zé Pequeno entre outros, faziam parte da equipe comandada pelo técnico Edésio Leitão. Assim, tudo levaria a crer que o dia 13 de julho entraria para a história do Treze, como um dia de alegria, já que uma simples vitória contra o Botafogo de João Pessoa, faria o Treze o campeão estadual de 1969.
Infelizmente, o pior aconteceu. Ao se dirigir a capital do Estado, o ônibus da empresa “Seridó”, com a equipe do Treze a bordo, capotou três vezes na temida “Curva da Piedade”, após uma tentativa de se desviar de um ônibus. Ao menos o time não teve vítimas fatais. No mesmo ano é campeão da Copa Nordeste.

Em 1975 o Galo da Borborema completa seu cinquentenário e para comemorar disputa uma partida amistosa contra o Internacional. No mesmo ano o clube é campeão paraibano ao dividir o troféu com o Botafogo.


Treze campeão de 1975

Participa do Brasileirão. Apresenta índice de público superior a cidades como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba. Em 1977 participa mais uma vez do Brasileirão, ficando na 55° colocação entre 61 times.


Em 1978 sob o protesto da torcida, tem o seu nome mudado para Treze Athlético Paraibano. A canção "Galo da Borborema", de João Martinhs, é "adotada" como hino do clube. Já no ano seguinte Adelino, atleta alvinegro, iguala feito de Pelé, ao marcar oito gols em uma partida oficial, contra o Nacional de Cabedelo, que perde por 13 x 0.

Entre 1981 e 1983 é tricampeão paraibano.


Campeão de 1981
Campeão de 1982
Campeão de 1983

Em 1984 também participa do Nacional (além de ter participado em 1982, 1983) e fica em 26° entre 41 clubes. Em 1985 a FPF divulga o Botafogo e Treze como campeões estaduais, gerando polêmica mais uma vez.

O Treze conquista o Módulo Amarelo do Torneio Paralelo da CBF, correspondente à atual Segunda Divisão. Vitórias sobre o Santos, em plena Vila Belmiro, e São Paulo, ambas por 1 x 0. Como dito anteriormente o título da Série B é desconsiderado pela CBF.


 Treze campeão em 1986 da Série B

Em 1989, conquista do Supercampeonato Estadual. Um temporal destrói as torres de iluminação do PV.   

O alvinegro passa por grave crise interna, culminando no seu rebaixamento à segunda divisão do campeonato estadual em 1994. Em 1995 e 1996 disputa a divisão inferior e consegue enfim o acesso, mas no mesmo ano seus fundadores remanescentes, Guiné e Bióca, morrem já com idade avançada. Em 1998 é inaugurado novamente a iluminação do Presidente Vargas.

O Treze é a primeira equipe paraibana a passar para a segunda fase da Copa Brasil, após derrotar o Santa Cruz do Recife em pleno estádio do Arruda. Empata, por duas vezes, com o Corinthians Paulista, então campeão brasileiro, sendo eliminado somente nos pênaltis. Em 2000 se sagra novamente campeão da Paraíba. Em 2001 é bicampeão.

Treze campeão em 2000

Treze campeão em 2001

Em 2004 o clube fez uma boa Série C do Brasileirão ao ficar em 7° lugar.

Campeão paraibano em 2005 em cima do maior rival Campinense. Alcança o 5º lugar na Copa do Brasil, eliminando equipes como o Coritiba e São Caetano, sendo eliminado apenas pelo Fluminense nos pênaltis nas quartas de final. Em 2006 é bicampeão paraibano.

Campeão de 2005

Treze campeão em 2006

Torcida Trezeana

Em 2010 voltou a ser campeão paraibano em cima do rival Campinense. Na Série D porém não obteve sucesso e acabou sendo eliminado pelo Araguaína.

Campeão Paraibano de 2010


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Mascote

Galo

O mascote do Treze é o galo, devido a numeração no jogo do bicho, no qual o número 13 corresponde ao galo.

Estádios
Presidente Vargas

Nome: Estádio Presidente Vargas
Cidade: Campina Grande/PB
Capacidade: 10000 pessoas
Inauguração: 17 de março de 1940, no jogo Treze 3 x 3 Ypiranga-PE
Primeiro Gol: Alcides, do Ypiranga
Recorde de Público: 
Propriedade: Treze Futebol Clube
Obs: Getúlio Dornelles Vargas foi um dos maiores presidentes da República Federativa do Brasil.


Amigão

Nome: Estádio Governador Ernani Sátyro
Local: Campina Grande/PB
Capacidade: 38 mil pessoas
Inauguração: 8 de março de 1975, Campinense 0 x 0 Botafogo
Primeiro gol: Pedrinho Cangula, do Campinense
Recorde de público: 42.149 pessoas, no jogo Treze 1 x 3 Flamengo, dia 7 de fevereiro de 1982
Propriedade: Governo da Paraíba
Obs: Nascido em 1911, Ernani Ayres Sátyro foi governador da Paraíba entre 1971 e 1975. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, 8 vezes deputado federal na Paraíba. Morreu em Brasília em 1986.


Hino

Letra e música: João Martins

Somos campeões
Da Paraíba somos o melhor
Somos campeões
Treze querido tu és o maior

Sua torcida é uma legião
E a cada dia sempre cresce mais
Somos campeões dos campeões
Dos campeonatos paraibanos e regionais

Treze, Treze
Tu és a alegria do povo
Treze, Treze
Tu és campeão de novo

És alvinegro o "Galo da Borborema"
De tantas glórias e tradições
Treze, Treze
Sou trezeano de coração

Link: http://www.youtube.com/watch?v=4Cixjt4zV2Q

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Sociedade Esportiva Santa Maria


A Sociedade Esportiva Santa Maria é um clube de futebol da região administrativa de Santa Maria, no Distrito Federal. Fundado no dia 5 de julho de 2000, a Águia tem como títulos a Terceira Divisão Brasiliense de 2007, sendo também vice da Segundona de 2004. É um clube jovem que apesar de representar a cidade de Santa Maria manda suas partidas normalmente no Bezerrão, no Gama.


Fundado no ano 2000, o Santa Maria se profissionalizou no ano de 2002, quando disputou pela primeira vez a Segunda Divisão do Distrito Federal, tendo a sua primeira partida profissional realizada no dia 1° de setembro de 2002, quando jogou contra o Planaltina e venceu por 2 x 1 no entorno do DF. O clube chegou até a fase final, mais precisamente até o último jogo com chances de acesso, mas esbarrou no Bosque ao empatar em 1 x 1  e perdendo o acesso para o Brasília (esse antes já garantido) e para o Unaí (na época Unaí Itapoã). O clube mandou alguns jogos na cidade de Céu Azul, no entorno do DF.

Em 2003 a escassez de recursos pesou na hora de montar o time para o torneio doméstico e o clube ficou na última posição em seu grupo. Se 2003 foi para se esquecer, 2004 foi para se guardar na memória, pois o Santa Maria se classificou com folga para a segunda fase, e lá mesmo com a falta de recursos conseguiu vaga para as semifinais do torneio, onde empatou em 1 x 1 o jogo único contra o Brasília e se classificou para a elite pela primeira vez em sua história por ter melhor campanha que o Colorado do Planalto. Na final acabou perdendo a decisão (também em jogo único) por 3 x 1 para o Paranoá. Ao final do torneio teve o atacante Giovane como artilheiro da competição com 18 gols.

Um trecho retirado do site Arquivo de Clubes relata a situação do Santa Maria para a sua estréia na elite brasiliense:  O caçula é um dos clubes mais pobres do cenário local. Treina num campo improvisado em Céu Azul (GO), onde mandou os jogos na divisão de baixo, mas foi impedido de atuar este ano. “O que vier é lucro”, confessa o presidente Erivaldo Pereira. “Não tenho dinheiro para pagar R$ 30 mil a um jogador. O maior salário é de R$ 1.500,00, do goleiro. ”, comenta o treinador-cartola Mozair Barbosa, sócio nos lucros do Santa Maria.  

Com todas as dificuldades financeiras encontradas a Águia foi em busca de voar alto pelos campos da capital federal, porém esbarrou na fragilidade do elenco e acabou pegando em seu grupo times fortes como Brasiliense e Gama, sendo que a sua estréia foi contra o clube alviverde (foi derrotado por 3 x 1). Na última rodada o pobre clube ainda sonhava com a manutenção na elite, mas perdeu por 2 x 1 o confronto direto com o Guará no CAVE e acabou sendo rebaixado.



Brasiliense e Santa Maria pelo Candangão de 2005

Em 2006 o clube voltou a sua triste realidade no segundo escalão candango, de onde tinha saído. O destaque do time na Segundona de 2004 trocou o grená do Santa Maria pelo azul do Esportivo Guará, sendo que no mesmo ano foi o artilheiro do torneio. Mais uma vez sem apoio financeiro e contando com a garra de seus dirigentes, o clube foi rebaixado para a Terceira Divisão juntamente com os tradicionais Bandeirante e Sobradinho.

No ano posterior se redimiu da má fase e foi campeão pela primeira vez em sua curta trajetória da Terceira Divisão do DF em cima do tradicional Brasília. Geraldo foi o artilheiro da competição pelo clube grená com 7 gols.

Em 2009 o clube mais uma vez foi de mal a pior, sendo rebaixado em um jogo no mínimo curioso, quando precisava perder de 3 gols de diferença para ser rebaixado e o confronto direto era com o Cruzeiro no Ninho do Carcará, e o jogo estava 3 x 1 para o Carcará até o último minuto quando Léo Borges fez o seu terceiro na partida e decretou o rebaixamento do Santa Maria para a Terceirona do DF. Em 2010 não disputou competições profissionais.


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Mascote

Águia


Estádio

Bezerrão
Nome: Estádio Walmir Campelo Bezerra
Local: Gama/DF
Capacidade: 20 mil
Inauguração: 19/10/1977
Jogo de inauguração: Gama 1 x 2 Botafogo
Primeiro gol: Gil, do Botafogo
Reinauguração: 19/11/2008
Jogo de reinauguração: Brasil 6 x 2 Portugal
Primeiro gol após reinauguração: Danny, de Portugal
Propriedade: Governo do Distrito Federal
*Recorde de público: Brasil 6 x 2 Portugal - 19.157 pessoas pagantes
Obs: Walmir Campelo Bezerra foi administrador do Gama na época da construção do estádio, em 1977.

* Lembrando que já houveram jogos pra mais de 20 mil pessoas no Bezerrão.

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Belo Horizonte Futebol e Cultura



O Belo Horizonte Futebol e Cultura é um clube esportivo da cidade de Nova Lima, no estado de Minas Gerais. Fundado no dia 7 de setembro de 1991, o clube não tem grandes conquistas no futebol profissional.


O clube foi fundado pelo lendário atacante Reinaldo, ídolo do Atlético-MG e da Seleção Brasileira nos anos 70 e 80 em 1991. O clube manda jogos em Nova Lima apesar de homenagear a capital mineira. O clube é usado para integrar crianças com atividades esportivas e culturais e revelar jogadores, tendo o craque como técnico também.

Camisa do Clube

Reinaldo, ídolo do Galo e fundador do clube

Porém o clube disputou a Segunda Divisão de Minas (Terceira Divisão) no ano 2000 e 2001. Em 2000 o clube chegou até a segunda fase do torneio, mas parou por lá. Em 2001 chegou até ás semifinais, mas perdeu os dois jogos e o acesso para o Paraisense.

Após esses anos o clube não voltou mais a jogar, somente voltou suas atenções para as atividades esportivas e culturais para os mais jovens.


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Estádio
Estádio do Rei

Nome: Estádio Mário Lima
Local: Nova Lima/MG
Capacidade: 2500 pessoas
Inauguração:
Primeiro Gol:
Recorde de Público:
Propriedade: BH Futebol e Cultura
Obs: Mário Lima é pai de Reinaldo.


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Goiatuba Esporte Clube



O Goiatuba Esporte Clube é um clube de futebol da cidade com mesmo nome que se localiza no estado de Goiás. Fundado no dia 5 de maio de 1970, é conhecido como Fantasma e Azulão e tem como principais títulos o Campeonato Goiano de 1992, 2 Goianos da Segunda Divisão (1984 e 1997) e uma Copa Goiás de 1993. 


O clube foi fundado em 1970 por um grupo de desportistas da cidade com o intuiuto de representar a cidade em competições estaduais. O nome foi escolhido para ter maior identidade com a cidade e na reunião além de se decidir a direção do clube também se decidiu o mascote, no caso o pássaro azulão. A sua primeira partida como time profissional foi vencendo o América de Morrinhos por 1 x 0, porém em janeiro de 1970 o clube tinha jogado uma partida antes de se tornar realmente um clube de futebol contra o JK de Morrinhos por 2 x 2 na inauguração do estádio Divinão.

Ainda no ano de 1970, participou de um torneio, conquistando seu primeiro título e troféu, vencendo a 3ª Taça Vale do Paranaíba, enfrentando as seguintes equipes: Bom Jesus, Triângula de Monte Alegre de Minas, Centralina de Minas, Grêmio Buriti Alegre, Vasco de Tupaciguara e Itumbiara, tendo sido campeão com 18 pontos e com o artilheiro Esqueleti marcando 14 gols.

 Camisa do time nos idos de 1970

No ano de 1971 a Federação Goiana de Futebol promoveu um torneio entre o Azulão, América de Morrinhos e o Itumbiara, sendo que o vencedor ganharia o direito de participar do estadual. O Azulão foi aguerrido, sendo que o Goiatuba venceu 2 vezes o América e venceu uma vez o Itumbiara fora de casa, já o adversário venceu as 2 contra o América e perdeu para o Goiatuba. A decisão foi em Goiatuba com mais de 10 mil torcedores no estádio, mas a torcida não foi suficiente, pois o Itumbiara abriu 2 x 0, mas o time da casa mostrou imponência e fez gols aos 43 e aos 45 do segundo tempo com gols de Eduardo e Tino, respectivamente, e se sagrou campeão do torneio seletivo.

O primeiro jogo do Goiatuba no Goianão foi vencendo o Goianésia por 1 x 0 no Divinão. No ano de 1971 o clube ficou na lanterna do torneio, mas ao menos Sagrou-se Bi-Campeão da Copa Vale do Parnaíba ao vencer o Centralina de Minas. Em 1972 o clube assustou os times no estadual ao ficar em sétimo, além de derrubar o Atlético Goianiense na final do Torneio Sul Goiano.

1973 não sai da cabeça do torcedor azulino, quando o time ficou em 3° lugar no estadual, venceu o Quito Colobata em seu primeiro amistoso internacional por 3 x 0, além de aplicar a maior goleada de sua história: 15 x 1 sobre o Miguelópolis. 

 Garrincha com camisa do Goiatuba em amistoso de 1973
Ao lado o finado presidente Benito Rodrigues

No ano de 1974 além de fazer uma campanha bem aquém do esperado no estadual, recebeu uma sonora goleada do Flamengo, quando o time da Gávea humilhou por 6 x 2 o time goiano. Nos anos de 76 e 77 ficou em penúltimo no estadual.

Em 1981 participou pela primeira vez de uma competição nacional, a Taça de Bronze, porém foi eliminada na primeira fase pelo Itumbiara. No mesmo ano aplicou 9 x 1 no Monte Cristo. Se falamos aqui das goleadas aplicadas pelo Azulão, em 1982 o time também sofreu algumas goleadas históricas, como a de 9 x 2 para o Vila Nova e 8 x 2 em amistoso contra o Comercial de Ribeirão Preto, sendo que no Goianão acabou caindo.

Em 1984 foi campeão da Segundona de Goiás, retornando á elite no ano seguinte, quando ficou em oitavo lugar. Em 1987 participou do Torneio Octávio Pinto Guimarães, onde ficou com o vice campeonato.

Em 1988 teve de disputar mais uma vez um seletivo para disputar a elite, dessa vez contra Jataiense e o CRAC, onde se sagrou campeão. No mesmo ano surpreendeu e conseguiu novamente o terceiro lugar no campeonato, além de ter o artilheiro da competição, o atacante Bil com 13 gols. No ano seguinte e em 1990 ficou em quarto lugar, sendo que no segundo ano Pirata foi artilheiro do estadual com 12 gols pelo clube azulino.

O melhor ano da história do Fantasma foi em 1992, quando foi comandado pelo falecido ex-jogador e técnico Orlando Lelé, o goleiro Marolla e a base do time de anos anteriores. Na fase final o Goiatuba venceu todos os seus jogos, sendo campeão na penúltima rodada em Goiânia contra o Vila Nova, vencendo o Colorado por 2 x 0. O centroavante Pirata marcou 16, seguido do zagueiro Bilzão com 14 gols.

 Goiatuba campeão de 1992

Em 1993 disputou a Copa do Brasil, mas foi eliminado logo de cara pelo Ceará. Já no estadual ficou em quinto e com o artilheiro da competição, Lenílson com 21 gols. Além disso garantiu vaga na Série B Nacional pela seletiva.

Time do Goiatuba nos anos dourados 

O time permaneceu bem até 1995, quando o presidente Buró renunciou ao cargo, e em 1996 foi rebaixado no estadual e na Série B com um elenco caro. Em 1997 com um elenco fraco e administração ruim, o clube acabou também rebaixado na Série B (foi rebaixado em 1996, mas a convite da CBF disputou o torneio), mas ao menos sendo campeão da divisão inferior de Goiás.

Arquibancadas do Divinão lotadas para o acesso em 1993

Após 9 temporadas na elite, o clube foi o único a ser rebaixado no ano de 2006. Em 2007 fez uma campanha pífia, e em 2008 foi rebaixado para a Terceira Divisão para a tristeza de sua grande torcida, levando na sua última partida 6 x 0 para a Aparecidense.

Goiatuba em 2007

Em 2009 se licenciou, mas em 2010 tentou retornar ao segundo escalão goiano, dando mostas que iria conseguir o seu objetivo juntamente com a nova equipe da cidade, a Associação Atlética Goiatuba, mas o clube ''amarelou'' no final e perdeu a vaga nas semifinais.

Azulão em 2010


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Mascote

Azulão


Estádio

Divinão

Nome: Estádio Divino Garcia Rosa
Local: Goiatuba/GO
Capacidade: 15000 pessoas
Inauguração: 30 de janeiro de 1970, no jogo entre Goiatuba 2 x 2 JK de Morrinhos
Primeiro Gol:
Recorde de Público: 
Propriedade: Prefeitura Municipal de Goiatuba
Obs: Divino Garcia Rosa foi prefeito de Goiatuba entre 1966 e 1969 e em sua época teve a construção do estádio.

Hino

Autor: José Airton Lima, o Ceará

Sou Goiatuba até morrer
Trago o azul no coração
Jogamos sempre pra vencer
Buscando ser o campeão
Eterno azul como o infinito
Lutar é a tua tradição
Teu nome sempre foi meu grito
É azulão, é Azulão
De norte a sul és um audaz
És o orgulho dos desportistas de Goiás

Link: http://www.escudosonline.com/hinos_nacionais/brasil_hinos_goias.htm









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