Esporte Clube Dom Pedro Bandeirante


O Esporte Clube Dom Pedro Bandeirante é um clube da região administrativa do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal. Foi fundado no dia 22 de fevereiro de 1996.

Dom Pedro começou como o time da corporação dos bombeiros, disputando campeonatos de futebol amador, até 1996 quando resolveram profissionalizar o time, tanto que por esse motivo o time é conhecido como "o time dos bombeiros''. O nome Dom Pedro II é em homenagem ao patrono da corporação. O Dom Pedro começou a jogar no Guará, mandando os jogos no estádio do CAVE.

Logo em 1996 já disputou o seu primeiro campeonato candango, fazendo sua estréia no dia 10 de março no jogo contra o Guará no CAVE empatando em 1 x 1.
No final da primeira fase o Dom Pedro se livrou do hexagonal da morte, mesmo com o mesmo número de pontos do Brasília, porém com uma vitória a mais (5 contra 4) e ainda de quebra se classificou para segunda fase do torneio, mas acabou ficando na lanterna do seu grupo.

Em 1999 o Dom Pedro surpreendeu a todos e chegou a final contra o Gama, sendo que os dois jogos foram no estádio Bezerrão. O time dos bombeiros por sua vez acabou perdendo as duas partidas e também o título, mas também se classificou para a Série C do mesmo ano e a Copa do Brasil de 2000.

Na Série C o Dom Pedro acabou caindo no mesmo grupo do Fluminense e ficou na lanterna com apenas 2 pontos.




Dom Pedro se preparando para enfrentar o Fluminense em 1999


Em 2000 estreou na Copa do Brasil e enfrentou a Ponte Preta, mas acabou eliminado com duas derrotas.

Em 2001 porém o time fez uma campanha muito ruim e juntamente com o Brasília foi rebaixado para a segunda divisão do Distrito Federal. No mesmo ano disputou a segunda divisão do DF, mas acabou eliminado nas quartas-de-finais pelo Ceilandense com duas derrotas por 3 x 1.

No ano de 2002 o time dos bombeiros fez um grande campeonato e acabou sendo campeão da divisão inferior, garantindo vaga para o campeonato brasiliense de 2003 na elite.

De volta ao candangão o Dom Pedro II fez uma campanha razoável, suficiente pra se livrar do rebaixamento.

O time além de jogar no Guará, começou a peregrinar por alguns locais do Distrito Federal, chegando a mandar seus jogos em Planaltina, o que dificultava ainda mais o time se indentificar com alguma região administrativa.

Após anos fazendo figurações em 2008 surpreendeu a todos e com um time onde jogadores como Osmair, Ferrugem, Mazinho Brasília, Michel e comandado pelo técnico Risada o time dos bombeiros conseguiu ao fim do campeonato ficar na segunda posição do campeonato local.

O Dom Pedro disputou em 2008 a Série C passando pra segunda fase, mas acabou sendo eliminado da Série C por causa de um gol não conseguido na partida contra o Mixto no Serejão, e se tivesse feito o gol estaria garantido para a Série C de 2009.

O Dom Pedro em 2009 fez uma parceria com o Bandeirante e passou a mandar os jogos no estádio da Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, alterando seu nome de Dom Pedro II para Dom Pedro Bandeirante, tentando buscar também a indentificação com o local. Lembrando também que o Dom Pedro adotou uma Fênix como mascote.

O time foi bem novamente no campeonato local ficando em terceiro lugar, chegando ao quadrangular semi-final.

Dom Pedro x Gama no Candangão 2009
Créditos: Raul Martins Dias


Brasília X Dom Pedro Candangão 2010
Créditos: Raul Martins Dias


Pela segunda vez em sua história o Dom Pedro participou da Copa do Brasil e o adversário da vez foi o Botafogo, que eliminou o jogo de volta vencendo o time dos bombeiros por 2 x 0 no Bezerrão.

Dom Pedro X Botafogo Copa do Brasil 2009

O ano de 2010 iniciou por conta de uma expectativa, do clube se tornar uma filial do Vasco, mudando o nome para Vasco DF, o que não ocorreu. O time após perder por 2 x 0 para o Botafogo-DF na Metropolitana é rebaixado para a segunda divisão do DF.

Escudo Antigo


Mascote

Fênix


Estádio


Estádio da Metropolitana

Nome: Estádio Vasco Viana de Andrade
Local: Núcleo Bandeirante/DF
Capacidade: 3000 pessoas
Inauguração: agosto de 1959
Recorde de público:
Jogo de Inauguração:
Propriedade: Administração Regional do Núcleo Bandeirante
Obs: Vasco Viana de Andrade foi engenheiro em Brasília e participou da construção da rodoviária de Brasília.

Vídeos: Dom Pedro e Mixto pela Série C 2008 - http://www.correioweb.com.br/tvbrasilia/index.htm?id=821


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Guarani Futebol Clube




O Guarani Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Campinas, em São Paulo. Foi fundado no dia 2 de abril de 1911 e é muito famoso pela alcunha de bugre.

Fundação do Guarani

Em março de 1911, alguns adolescentes da classe baixa e média começaram a idealizar a fundação de mais um clube de futebol na cidade. Mas esse não haveria de ser apenas "mais um".

Os estudantes do Gymnasio, Pompeo de Vito, Vincenzo (Vicente) Matallo e seu primo Hernani Felippo Matallo, depois de uma reunião sobre a Praça Carlos Gomes, passaram a contatar amigos e parentes para que aderissem à nova agremiação.

Hoje a Praça Carlos Gomes é uma das mais belas praças públicas de Campinas, porém naquela época era um grande terreno com grama, cercado de palmeiras imperiais.

Os jovens invadiam a praça para jogarem futebol. O nome Carlos Gomes, dado à praça, foi uma homenagem da cidade ao grande maestro e compositor campineiro Antônio Carlos Gomes. Il guarany obra mais famosa do compositor, foi baseada num romance homônimo escrito por José de Alencar, que narrava a estória de um índio da nação Guarany que se apaixona pela filha de um fidalgo colonizador.

Em 1º de abril de 1911 ocorreu a reunião da fundação, no qual compareceram doze jovens, sendo que dois eram italianos: Vicente Matallo (18 anos) e Antonio de Lucca (16). Outros eram filhos de imigrantes italianos: Pompeo de Vito (15 anos), seu irmão Romeo Antonio de Vito (16), Angelo Panattoni (16), José Trani (16), Luiz Bertoni (19), José Giardini (18), Miguel Grecco (17), Julio Palmieri (16) e Hernani Felippo Matallo (16). E Alfredo Seiffert Jaboby Junior (18) era o único de família oriunda da Alemanha.

Depois de muita discussão em relação ao nome do clube, foi aprovada a proposta de José Trani de “Guarany Foot-Ball Club”, em homenagem à obra mais conhecida do maestro Carlos Gomes, que dava nome à praça onde se reuniam anteriormente. E as cores do time foram compostas pelo verde e branco, que fazem alusão à luz do ia que os iluminava e ao gramado sobre o qual se sentavam, sendo sugestão de Romeo de Vito. E estabeleceu se também uma mensalidade de 500 réis.

Alias, foi eleita uma diretoria provisória, com Vicente Matallo como Presidente do clube.

Porém havia um detalhe aquele dia era conhecido como "dia da mentira", e para evitar gozações futuras, decidiram que o clube passaria a existir a partir do dia seguinte, ficando estabelecida à data de fundação como 02 de abril de 1911.

Fonte: site oficial do Guarani


Fundadores do bugre


O primeiro jogo do Guarani ocorreu em 18 de junho de 1911 contra o Sport Club 15 de Novembro que conquistou a vitória por 3 a 0.

Em 1916 criaram uma nova liga com o nome de Associação Campineira de Foot-Ball, que organizou um campeonato campineiro. O Guarani acabou sendo campeão desse torneio.


Guarani em 1917
Créditos: Planeta Guarani

Vendo a sua superioridade em Campinas, na década de 20 o Guarani entrou para APEA (Associação Paulista de Esportes Athleticos).

Em 1923 foi inaugurado o estádio do Guarany, conhecido como pastinho. A inauguração foi contra o Paulistano e a vitória desse evento foi do Guarani, com um gol marcado por Zéquinha a quatro minutos do final da partida.
Inauguração do pastinho
Créditos: Planeta Guarani

Inauguração do pastinho
Créditos: Planeta Guarani

Foi Campeão Regional em 1926 e incluído na Divisão Principal do Campeonato Paulista da APEA em 1927 até 1931, sempre com honrosas classificações.

Jogo no pastinho na década de 1930

Guarani em 1930
Créditos: Planeta Guarani


Em 1932 saiu da liga por não concordar com a implantação do profissionalismo e voltou pra liga campineira, onde foi campeão.

Os Campeonatos Amadores do Interior retornaram em 1942, e agora o Guarani organizava a Federação Paulista de Futebol onde conquistaram o vice em 1943, e finalmente conquista em 1944 o Campeonato do Interior, ou seja, o primeiro clube do interior a ter esse título.

Ocorre nessa época o acirramento da rivalidade com a Ponte Preta.

Em 1947 o presidente da Federação Paulista de Futebol, Roberto Gomes Pedrosa, implanta o profissionalismo, criando o campeonato paulista da primeira e segunda divisão.

Em 1949 o Guarani vence o Batatais por 2 x 1 na Rua Javari e consegue o título da segunda divisão e também o acesso para elite de São Paulo.

Em 1953 voltou a ser campeão campineiro. Nessa época também ocorre a construção do estádio Brinco de Ouro da Princesa, feito pelo dinheiro dos próprios torcedores do Guarani e também a demolição do antigo estádio Pastinho. O novo estádio acabou sendo inaugurado em uma partida contra o Palmeiras em que o bugre campineiro venceu por 3 x 1, com o meia-direita bugrino Nilo fazendo o primeiro gol do estádio.

Em 1954 o bugre cedeu o primeiro jogador para a seleção brasileira, Fifi, que participou do Campeonato Sul-Americano Juvenil.

Em 1957 o bugre voltou a ser campeão campineiro.

Em 1960 ocorre a maior goleada no clássico de Campinas em que o bugre venceu a Ponte por 6 x 0.

Guarani 6 x 0 Ponte Preta
Créditos: Planeta Guarani

Em 1963 o Guarani teve pela primeira vez atletas convocados para uma Seleção principal: Tião Macalé, Oswaldo, Amauri e Hilton, que jogaram o Campeonato Sul-Americano daquele ano

No ano de 1964 o Guarani faz uma excursão a Colômbia, vencendo 11 partidas, empatando 4 e perdendo apenas 2 partidas.

Excursão a Colômbia em 1964
Créditos: Planeta Guarani

Os primeiros troféus da era profissional também surgiram naqueles anos: os Torneios-Inícios dos Campeonatos Paulistas de 1953, 1954 e 1956, a Taça dos Invictos da Gazeta Esportiva em 1970 e a Taça Almirante Heleno Nunes (referente à conquista do primeiro turno do Campeonato Paulista) em 1976.

Em 1973 estreou na elite do futebol brasileiro empatando em 1 x 1 com o Nacional em Manaus. Ao fim da primeira fase classificou-se ficando em 12° lugar, mas foi eliminado na segunda fase.

Em 1974 disputou novamente a elite e acabou eliminado só na fase semi-final.

No Campeonato Brasileiro de 1978 o Guarani se classificou na primeira fase do torneio e de quebra meteu a maior goleada do torneio, 7 x 0 em cima do Itabuna.

Guarani 7 x 0 Itabuna - 1978
Créditos: Planeta Guarani


O time alviverde conseguiu ir para a terceira fase e lá se classificou com o Inter. Nas quartas o time de Campinas eliminou o Sport.

Guarani 4 x 0 Sport
Créditos: Planeta Guarani

Na semi-final o Guarani eliminou o Vasco da Gama vencendo no Rio de Janeiro por 2 x 1 e se classificando pra inédita final.

Vasco 1 x 2 Guarani
Créditos: Planeta Guarani

Na final o time enfrentou o Palmeiras e acabou conquistando o título de campeão brasileiro após vencer as duas partidas, e sendo assim o time do interior a ser campeão do torneio.
Na equipe se destacaram grandes jogadores como Careca, Zenon, Renato "Pé Murcho" e o técnico Carlos Alberto Silva.

Guarani na final do Brasileirão

Time Base do Guarani


Em 1979 o Guarani estreou na Copa Libertadores vencendo o Alianza Lima por 3 x 0 no Perú e conseguiu a inédita classificação pra segunda fase do torneio, mas acabou não se classificando.

No ano de 1981 o Guarani fez uma boa campanha na taça de prata (equivalente a segunda divisão do Brasil), e após ficar em segundo lugar no grupo na segunda fase do torneio se qualificou para as semi-finais (o campeão do grupo, o Palmeiras, foi para a elite) e lá eliminou o Comercial-MS e na final derrotou a Anapolina e se sagrou campeão da Série B daquele ano.

Guarani campeão da Taça de Prata em 1981

Em 1982 o Guarani foi vice do Torneio dos Campeões.

No ano de 1986 o Guarani fez uma boa campanha no campeonato brasileiro e chegou a final. No jogo decisivo o Guarani perdeu o título nos pênaltis para o tricolor em pleno Brinco de Ouro.

Em 1987 o Guarani novamente chegou a final só que perdeu pelo Sport que foi o campeão da segunda divisão, após vencer o bugre no Recife por 1 x 0. No final a CBF exigia que Internacional e Flamengo disputassem o título brasileiro com Sport e Guarani, mas eles se recusaram e pela CBF o Sport é declarado campeão e o Guarani vice, mas essa história até hoje gera polêmicas, sendo que o Flamengo e Sport são considerados campeões do torneio, mas em 1988 Guarani e Sport jogaram a libertadores.

O time também disputou a sua segunda libertadores em 1987, mas acabou eliminado na primeira fase.

Guarani em 1987 em partida contra o Sport

No ano de 1988 o Guarani chegou a final do campeonato paulista, mas acabou sendo derrotado pelo Corinthians, após dois empates.
Em 1988 também disputou pela terceira vez na história a libertadores e acabou indo pra segunda fase da liberadores, mas acabou eliminado pelo San Lorenzo da Argentina. No Brasileirão acabou eliminado na primeira fase, porém não rebaixou.

Nos anos 90 o time fez campanhas medianas em vários campeonatos, não sendo uma década gloriosa como foram os anos 70 e 80 para o clube campineiro.

Em 2001 o bugre fez uma campanha muito fraca e acabou sendo rebaixado no campeonato paulista, juntamente com o Mogi Mirim e fez uma campanha mediana no brasileirão.

Com adminstrações ruins se segurou na elite até o ano de 2004, quando acabou caindo para segunda divisão nacional, sendo que no ano de 2006 chegou ao fundo do poço, quando caiu para a Série C, e pra completar o ano ruim de 2006 o time ainda rebaixou novamente no estadual.

Em 2007 não conseguiu o acesso a série B, mas pelo menos garantiu o seu retorno a elite do futebol paulista.

No ano de 2008 o time se salvou na última rodada do rebaixamento no campeonato paulista após vencer em casa o Rio Preto.
Na Série C o bugre fez uma excelente campanha, e após vencer a Águia de Marabá por 2 x 1 em casa voltou ao segundo escalão brasileiro após 2 anos de ausência, e ainda por cima foi vice campeão da competição.

Time que conseguiu o acesso a série B em 2008


Em 2009 o time foi novamente rebaixado para a série A-2 no campeonato paulista, após uma campanha no mínimo ridícula para um time que acabara de subir para a segunda divisão nacional.
Na Série B poucos acreditavam no bugre, viam como um candidato ao rebaixamento, mas o final teve outro fim totalmente distinto: o bugre com uma campanha excepcional, ficando o campeonato inteiro no grupo de acesso conseguiu a vaga na elite, mesmo perdendo para o Bahia em Salvador por 2 x 0, e ainda ficou com o vice campeonato do torneio.

Guarani x Duque de Caxias em 2009

Torcida do Guarani na Série B de 2009

O ano posterior começou ruim para o Bugre, passando aperto na Série A-2, lutando contra o rebaixamento, mas se salvando da degola.

Escudos

Escudos do Guarani
Créditos: site oficial do Guarani Futebol Clube

Mascote

Índio


Estádio Antigo


Estádio Pastinho

Nome: Estádio do Guarany
Local: Campinas/SP
Capacidade:
Inauguração: 15/07/1923, no jogo entre Guarani 1 x 0 Paulistano
Demolição: 1953
Recorde de público:


Estádio atual

Brinco de Ouro

Nome: Estádio Brinco de Ouro da Princesa
Local: Campinas/SP
Capacidade: 32.453 pessoas
Inauguração: 31/05/1953 no jogo Guarani 3 x 1 Palmeiras
Recorde de público: 52 mil pessoas no jogo Guarani 2 x 3 Flamengo - 15/04/1982
Primeiro gol: Nilo, do Guarani
Propriedade: Guarani Futebol Clube
Obs: a denominação do estádio ocorreu quando o jornalista João Caetano Monteiro Filho, que estava presente na apresentação de sua maquete, surpreendeu a todos comparando seu formato a um brinco e associou ao "apelido carinhoso" da cidade de Campinas (Princesa D'Oeste).

Hino

Composição: Oswaldo Guilherme

Eu levo sempre comigo
Em todo campo que eu vou
A bandeira do verde e branco
Símbolo do torcedor.

Brinco de ouro, a nossa taba
Construímos com devoção
Nossa família bugrina
Tem raça e tradição.

Refrão
Avante, avante meu bugre
Com fibra e destemor
A cada nova jornada
Guarani é mais amor.

Avante, avante meu bugre
Que nós vibramos por ti
Na vitória ou na derrota
Hoje e sempre guarani.

Link: http://www.youtube.com/watch?v=0LxO3Cu7GmI


Vídeos

Compacto Palmeiras 0 x 1 Guarani, final do Brasileirão de 1978 - http://www.youtube.com/watch?v=S5IKdrWpSww

Final 1978 Guarani 1 x 0 Palmeiras - http://www.youtube.com/watch?v=qDWWV9RkGpU

Final taça de prata 1981 Guarani 1 x 1 Anapolina - http://www.youtube.com/watch?v=gAOgYfmx3w8

Guarani 6 x 1 Universitário-PER libertadores 1979 - http://www.youtube.com/watch?v=lLnNGYduqSk

Guarani 2 x 0 Alianza Lima libertadores 1979 - http://www.youtube.com/watch?v=HcUy9QhV1PE

Guarani 2 x 1 Águia de Marabá, acesso do Guarani em 2008 - http://www.youtube.com/watch?v=anOCU0pJtZE&feature=related

Guarani 2 x 1 Juventude Série B 2009 - http://www.youtube.com/watch?v=gkp-IJ4SwoM

História Guarani de 1911 a 2008 - http://www.youtube.com/watch?v=WsC3PQHT3kM














































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Sobradinho Esporte Clube




O Sobradinho Esporte Clube é um clube da região administativa de Sobradinho, no Distrito Federal. Teve fundação oficial no dia 1° de janeiro de 1975 e é conhecido como leão da serra.

A equipe surgiu com o próprio processo de urbanização da capital do país e começou a disputar campeonatos do Distrito Federal no final dos anos 70. O Sobradinho também surgiu a partir da Campineira, time de Sobradinho que foi campeã candanga em 1975, data de fundação. Suponho que a Campineira mudou seu nome para Sobradinho, mas não irei confirmar pela falta de dados.

Em 1978 o Sobradinho ganhou o estádio Augustinho Lima com capacidade para 10 mil torcedores. A inauguração do estádio foi em uma partida entre o time local, o próprio Sobradinho Esporte Clube contra o Santos, no dia 13 de maio de 1978. A partida terminou 3 x 0 para o peixe, sendo o primeiro gol do estádio marcado por Aílton Lira.



Inauguração do estádio Augustinho Lima

Em 1985 conquistou pela primeira vez o campeonato do Distrito Federal após vencer por 2 x 1 o Taguatinga em um Serejão lotado por mais de 22 mil pessoas, conseguindo também uma vaga na segunda divisão nacional no mesmo ano.

Sobradinho campeão em 1985

Na Série B pegou o Americano na primeira fase, mas acabou eliminado pelo time do Rio de Janeiro após perder de 3 x 1 e empatar em 0 x 0.

Em 1986 o Sobradinho venceu o primeiro turno após derrotar o Brasília nas duas partidas por 2 x 0.

Na final do torneio enfrentou novamente o Taguatinga, sendo que empatou o primeiro jogo no Serejão por 2 x 2 e venceu por 1 x 0 no Augustinho Lima, se sagrando bi-campeão brasiliense e garantindo vaga pela primeira vez na elite do futebol brasileiro.

O goleiro Bocaiúva (ex-São Cristóvão e Cruzeiro) foi o grande herói da década de 80 ao brilhar nas conquistas do time alvi-negro.





Sobradinho campeão em 1986

A estréia do Sobradinho na elite nacional foi contra o Internacional no Pelezão, sendo que o leão da serra acabou derrotado por 1 x 0. Após muita luta, muita garra, o Sobradinho conseguiu se classificar pra segunda fase da competição, feito marcante na história do clube e também no futebol brasiliense.

Na segunda fase acabou na lanterna do grupo, mas trazendo também grandes jogos ao Distrito Federal, e claro, marcando o seu nome na história do futebol local.

Em 1987 não conseguiu o tri campeonato, ficando na quinta posição.
Também participou do módulo branco da Copa União, mas ficou na última posição de seu grupo, caindo ainda na primeira fase.

Em 1989 novamente disputou a segunda divisão nacional, mas não obteve a classificação para a fase seguinte.

No ano de 1996 o time para atrair mais torcedores o Sobradinho começou a se chamar Botafogo Sobradinho, fazendo parceria com o clube carioca. O time começou bem, revelou o atacante Dimba, que logo depois foi para a matriz carioca.
Na década de 1990 a equipe chegou a ser o primeiro time de futebol do Brasil a trabalhar com o biofeedback esportivo. A alta tecnologia teve destaque na mídia no ano de 1997 bem como a falta de gramado do Agostinho Lima (estádio da equipe) que fez com que os jogadores tivessem de treinar no Eixo Monumental. A alta tecnologia foi utilizada apenas no campeonato Brasiliense de 1997.
Mas o projeto logo foi pelo ralo, o time além de não atrair muitos torcedores, começou a perder os torcedores antigos, tanto que em 1999 o time voltou a se chamar Sobradinho Esporte Clube.


Sobradinho em 2000

No novo milênio o time começou a lutar contra o rebaixamento, até pelas administrações ruins que passaram pelo leão, mas em 2003 não teve jeito, o time acabou caindo pela primeira vez na história. O correio fez uma reportagem na época que fala desse acontecimento trágico na história do Sobradinho.

A apaixonada torcida de Sobradinho experimentou o calvário este ano. Depois de sofrer com os vexames do clube da cidade no Campeonato Brasiliense — entre eles a massacrante goleada por 10 x 1 do CFZ e o cai-cai na derrota por 4 x 0 para o Gama — teve de engolir o rebaixamento do alvinegro à segunda divisão. Uma mácula na história do clube, com 28 anos de existência.

A vergonha foi maior porque o Sobradinho nem mesmo encerrou sua participação no campeonato. Foi excluído da competição pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) a uma rodada do final da fase classificatória, justamente por ter protagonizado o cai-cai no Bezerrão. Pelo mesmo motivo, o presidente do clube, Manoel Esperidião, o Manoelzinho, foi banido do futebol, fato inédito no Distrito Federal. O recurso contra a decisão no tapetão deve ser julgado em três semanas.

A queda melancólica confirma a curva descendente dos clubes mais antigos, alguns tradicionais, do futebol candango. As derrocadas mais expressivas foram as do Taguatinga e do Brasília. Juntos, faturaram 13 dos 27 títulos candangos. Com oito conquistas, o Brasília aparece em segundo lugar no ranking dos campeões, atrás apenas do Gama, com nove. Já o Taguatinga fica com a terceira colocação, com cinco. O Sobradinho vem em quarto, com o bicampeonato 1985/86.

Com 27 anos, o Brasília tentou se reerguer depois de duas quedas. Foi rebaixado em 2001 e conseguiu o acesso no mesmo ano (a segunda divisão é disputada no segundo semestre), sob o vexame de se sujeitar a ser o laboratório de juniores do arqui-rival Gama. Porém, em 2002, o Colorado caiu de novo e não conseguiu voltar. O Taguatinga, por sua vez, está sepultado desde 1999, quando caiu pela segunda vez. Restou apenas a lembrança.

Outro campeão que saiu do mapa foi o Tiradentes, vencedor em 1988. Depois de mudar de nome para Flamengo-DF e se licenciar, disputou sem sucesso a segundona duas vezes, em 2000 e 2001, até entregar os pontos no ano passado e sair do mapa novamente. No bloco da velha guarda que amarga o ostracismo está o sem-título Ceilandense, com 25 anos de existência e rebaixado em 1999; além do extinto Planaltina, fundado em 1963 e que caiu em 1998.

Uma prova de que os antigões estão na berlinda é o campeonato deste ano. Dos 12 participantes, apenas quatro têm mais de dez anos de existência: Guará (46 anos), Sobradinho (28), Gama (27) e Ceilândia (24).

A situação do Sobradinho é lamentada pela dupla Michael Bastos e Toni Matos, bicampeões pelo clube como jogadores e que dirigiram o alvinegro entre janeiro de 2001 e maio de 2002. Os dois deixaram a direção alegando fortes pressões de torcedores e de Manoelzinho, interessado em reassumir o controle.

‘‘A gente queria fazer um trabalho a longo prazo, mas o pessoal exigia resultados imediatos. Fico triste com o que está acontecendo’’, conta Toni Matos, que tem medo de o Sobradinho virar um Taguatinga. ‘‘Acho que se não for feito um trabalho sério o clube corre esse risco sim.’’ ‘‘O Taguatinga só tinha o Froylan (Froylan Pinto, ex-mandachuva do clube). Aqui as pessoas têm amor pelo Sobradinho. A cidade não vai deixar o time acabar’’, contesta Michael.


Sob o comando de Michael e Toni, o alvinegro terminou o campeonato de 2001 em quinto lugar entre os dez participantes, mas em 2002 quase foi rebaixado, escapando da degola na última rodada. Foi o ensaio para o desastre deste ano.



No mesmo ano o Sobradinho disputou a segundona e acabou subindo após derrotar o Samambaia nas semi-finais, e conquistando o título após vencer na final o Paranoá por 1 x 0 no Augustinho Lima diante de um público estimado em 3 mil pessoas.



Sobradinho campeão da segunda divisão do Distrito Federal em 2003

Em 2004 com um elenco totalmente modificado acabou se segurando na elite, mas em 2005 acabou ficando na vice-lanterna do grupo A com 5 pontos e voltando a segunda divisão do Distrito Federal.

E se já não bastasse a humilhação sofrida em 2005, em 2006 montou um time fraco e acabou caindo para a terceira divisão do Distrito Federal, sendo mais uma mancha na história do clube e mostrando a sua decadência no futebol, que veio depois da parceria em que se tornou o Botafogo Sobradinho.


Elenco do Sobradinho em 2006


Em 2007 ficou na lanterna da competição.

Em 2008 e 2009 o time não conseguiu o acesso a segunda divisão do Distrito Federal, não conseguindo assim recuperar seu prestígio e sua grandeza no futebol do Distrito Federal, sendo cada ano mais triste pra
torcida alvinegra.



Sobradinho Esporte Clube
Créditos: emersoncoach.blogspot.com



Escudo Antigo



Na era Botafogo Sobradinho

Mascote


Leão
Créditos: Escudos Online

Estádio



Augustinho Lima

Nome: Estádio Augustinho Pires de Lima
Local: Sobradinho/DF
Capacidade: 10 mil pessoas
Jogo de inauguração: Sobradinho 0 x 3 Santos, dia 13 de maio de 1978
Primeiro gol: Ailton Lira, do Santos
Recorde de público: 13,743 pagantes - Sobradinho 0 x 3 Santos, dia 13 de maio de 1978
Propriedade: Administração regional de Sobradinho
Obs: Augustinho Pires de Lima foi um jornalista esportivo que morava em Sobradinho, e morreu pouco antes da inauguração do estádio.

Hino do Clube

Autor: José Wilson Costa Dias
És o bravo leão da cidade
Sem temer os mais sérios rumores

Pra vencer os mais duros rivais
Defendendo tuas honradas cores

Como herói, foste sempre destemido
Enfrentando qualquer time no gramado
Mais que tudo, foste sempre o mais querido
És o grande leão consagrado

Vencer! Venceu!
Nossa lema é: Vencer!
Sobradinho, meu clube querido,
Hei de amá-lo, amá-lo até morrer

Link: http://ultradownloads.com.br/download/Hino-do-Sobradinho-Esporte-Clube-DF/


Vídeos: Reportagem sobre a triste situação do Sobradinho - http://www.correioweb.com.br/tvbrasilia/index.htm?id=3495

















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Clube de Regatas do Guará




O Clube de Regatas do Guará é um clube da região administrativa do Guará, no Distrito Federal. Foi fundado no dia 9 de janeiro de 1957, sendo assim o clube mais velho do Distrito Federal.

O C.R.Guará foi fundado por um grupo de servidores do extinto Departamento de Topografia Urbana, órgão responsável pelas medições da futura capital federal. Entre eles Oswaldo Cruz Vieira, o Oswaldão, primeiro presidente do clube. Oswaldão, corintiano roxo, escolheu as cores preta e branca para o clube recém criado, além de adotar um distintivo semelhante ao do clube paulista.

O Guará participou do primeiro campeonato brasiliense, disputado em 1959 por 8 equipes: Defelê, Rabello, Pederneira, Alvorada, Nacional, Grêmio Brasiliense, Planalto e o próprio Guará, sendo que o Grêmio Brasiliense foi o campeão. Em 1960 o Guará foi vice perdendo o título para o papão da época: o Defelê.

Depois de altos e baixos o Guará ficou durante algum tempo sem atividades esportivas. Nos meados da década de 70 o Humaitá e o Corinthians, clubes amadores da então recente cidade-satélite do Guará se uniram e resolveram continuar o legado do saudoso Oswaldão, instalando no Guará o clube.

Em 1976 voltou a ser vice, perdendo o título para o Brasília Esporte Clube.

Em 1978 o Guará também ganhou um estádio para jogar, o Cave (atualmente cabendo 7 mil pessoas), facilitando as coisas para o torcedor e também criando mais indentificação com o lugar que representa.

No ano de 1979 o lobo participou pela primeira vez em sua históra do campeonato brasileiro, caindo no mesmo grupo de times do Distrito Federal, que foram na época o Gama e o Brasília. O time ficou na última colocação do grupo e do torneio com apenas 2 pontos.

Em 1980 e 1982 disputou a Taça de Prata (equivalente a segunda divisão nacional) e ficou na última posição do grupo. Em 1983 por pouco não classificou para a próxima fase.

A sina de vice do candangão continuou nos anos 80, quando foi vice por 3 anos seguidos (1981, 1982 e 1983), quando perdeu a final para o Taguatinga e pro Brasília duas vezes, respectivamente.

Mas nos anos 80 o lobo da colina teve também uma grande conquista: o torneio Centro-Oeste, quando acabou vencendo o bom time do Brasília por 4 x 2 nos pênaltis e conquistando o seu primeiro título.

No início da década de 90 a cor amarela juntou-se às cores preta e branca e completou o pavilhão atual do clube.

O Guará foi tricampeão de juniores de 90/91/92.

Em 1991 o time voltou a ser vice no candangão para o Taguatinga, mas no ano de 1996 o sonho do Guará ser campeão virou realidade: o o Guará comandado por Déo de Carvalho foi campeão derrotando duas vezes a equipe do Gama. No primeiro jogo, no campo do adversário, o Lobo venceu por 1 a 0. No jogo da volta um público de pelo menos 5000 torcedores presentes viu o Guará derrotar seu rival por 3 a 1 no CAVE e conquistar o título inédito.



Guará Campeão em 1996

Em 1997 o Guará disputou a Copa do Brasil, mas acabou levando 7 x 0 do Internacional em casa. O Inter após ver a boa atuação do jovem zagueiro Lúcio naquela partida contratou o jogador e o levou para Porto Alegre, e lá começando a ser reconhecido nacionalmente, e depois internacionalmente. Hoje é um dos maiores zagueiros do futebol mundial.



O zagueiro Lúcio

Em 1997 o lobo acabou fazendo uma campanha fraca no candangão, mas em 1998 o clube confirmou a sua má sorte, sendo vice novamente após perder para o campeonato para o Gama.

No ano de 1999 o Guará disputou novamente a Copa do Brasil, mas acabou novamente sendo humilhado por um time gaúcho, dessa vez foi o Juventude que enfiou 5 x 1 no Mané Garrincha e garantiu a vaga sem precisar de jogo de volta. Lembrando que o Juventude acabou sendo o campeão desse torneio.


Gama x Guará (retirado do site arquivo de clubes)



Após lutar para não cair em alguns campeonatos dos anos 2000, o Guará acabou sendo rebaixado pela primeira no ano de 2006, quando ficou na lanterna do grupo B.

Em 2007 por pouco não foi rebaixado a terceira divisão do Distrito Federal.



Guará em 2007
Créditos: equipe do blog Jogos Perdidos


Legião x Guará em 2007

Em 2008 não deu outra, o time auri-negro foi rebaixado para a terceira divisão, marcando o seu declínio no futebol, principalmente pela falta de competência dos dirigentes que levaram o campeão brasiliense de 1996 ao buraco.



Guará em 2008 (ao fundo o estádio do CAVE)
Créditos: Raul Martins Dias

Em 2009 para completar o time acabou desistindo de disputar a terceira divisão local, principalmente pela falta de dinheiro. Ficaremos na torcida para que o lobo do guará de tantas tradições no futebol brasiliense volte a ativa o mais rápido possível.

Uma matéria feita pelo Correio Braziliense explica a atual situação do Clube de Regatas Guará.

Um campeão agoniza

Clube mais antigo do Distrito Federal, o Guará está à beira do desaparecimento. O dono do título candango de 1996 desistiu de disputar a terceirona local e fechará o ano sem ter feito nenhum jogo
Cida Barbosa
Publicação: 24/08/2009 08:59

Na chegada ao Cave, o advogado Sérgio Copertino olha ao redor e não se contém: “Já vi este estádio cheio”. A lembrança do presidente interino do Clube de Regatas Guará remonta aos tempos em que o Lobo disputava competições, sonhava com títulos. Isso ficou no passado. Agora, o vazio do local só não é maior porque garotos de uma escolinha de futebol da cidade fazem seus treinos por lá.

O presidente Sérgio Copertino:

O presidente Sérgio Copertino: "O Guará, em termos financeiros, não existe"

Eles ocupam o espaço que deveria ser usado pelos jogadores profissionais do Guará. Mas não há nenhum. Rebaixado no ano passado para a terceira divisão candanga, o campeão da elite local de 1996 se licenciou da competição por total falta de estrutura. Nem mesmo tem um time. Assim, o clube de 52 anos de existência, o mais antigo do Distrito Federal, encerrará 2009 sem ter entrado em campo. “Equipe não é problema porque a gente faz, mas precisa ter dinheiro. Há muitos outros gastos, com comissão técnica, transporte, material esportivo, arbitragem. E o Guará, em termos financeiros, não existe. Tudo que resta são os troféus”, explica Sérgio Copertino.

Na verdade, o clube ainda tem um patrimônio: uma sala comercial no próprio Guará. Mas já ostentou quatro apartamentos na cidade e um terreno de 219 mil metros quadrados no Núcleo Bandeirante está envolto em um longo imbróglio na Justiça. “Houve muitas gestões ruins, mas nada ilegal”, alega Alcir Alves, diretor de marketing do clube entre 1989 e 1996. “O fato é que o patrimônio foi consumido com o time porque faltava patrocinador.” Ele se mostra descrente em uma mudança de cenário. “Vai ser difícil alguém querer assumir a direção nessa situação.”

Divino Alves, ex-presidente e ligado ao Guará há mais de 20 anos, teme pelo pior. “Se o clube está sem atividade, a tendência é de que desapareça”, afirma. “O mercado está muito competitivo e o que manda é o poderio econômico. Quem pensa em levar o futebol só na paixão, pode esquecer. Eu me sinto frustrado.”

Apesar de o futuro se desenhar desolador, Sérgio Copertino procura manter o otimismo. “Acho que não há perigo de o Guará desaparecer. Quem sabe não aparece alguém para comandá-lo? O clube tem muita tradição”, argumenta o cartola, que ocupa a presidência porque ninguém mais se dispôs, como ele mesmo confessou.

Ex-técnico lamenta

Uma das pessoas que mais lamentam o declínio do Guará é o técnico Déo de Carvalho. Foi sob o comando dele que o Lobo conquistou seu único troféu de campeão candango, em 1996. Diante de 3.600 pagantes no Estádio do Cave, o tradicional time bateu o Gama por 3 x 1, de virada, no segundo jogo da decisão (venceu a partida de ida por 1 x 0, no Bezerrão.

“Fico triste com o que está acontecendo. É o clube mais antigo do DF, tem um local para jogar, uma torcida boa, mas acabou entregue a pessoas que não gostam de futebol”, reclama ele, sem citar nomes. “O Guará tinha patrimônio. Tudo acabou e ninguém cobra nada”, emenda o ex-goleiro das divisões de base do Lobo.
Atualmente, Déo de Carvalho se divide entre a escolinha de futebol que tem em Taguatinga e o comando do time feminino Renascimento, de Guiné Equatorial, país da África Ocidental.

Confusão com o xará da cidade

» O Clube de Regatas Guará costuma ser confundido com o extinto Clube Esportivo Guará, atualmente transformado no Botafogo-DF, líder da segundona candanga. Até mesmo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ignora a diferença entre os dois xarás. Os pontos do novato pela participação na Série C de 2007 e na Copa do Brasil de 2008 foram computados para o mais velho no ranking da entidade. O sumiço do Lobo abriu espaço para outros times ocuparem espaço de treinos e jogos no Cave, como o tradicional Brasília, o Capital, da terceirona local, e a filial do Botafogo.

Placar

Guará 3
Cláudio; Márcio Franco (Elson), Zinha, Gilson e Carlos Eduardo; Marquinhos, Marco Antônio, Júlio César e Rogério (Edi Carlos); Missinho e Éder Antunes (Wagner)
Técnico: Déo de Carvalho

Gama 1
Cássio; Flávio (Régis), Gerson, Jairo e Edinho (Gilmar); Deda (Pacheco), China, Romualdo e Paulo Henrique;
Carlinhos e Anderson
Técnico: Joel Martins

Gols: Anderson, aos três, Rogérios, aos 21 e Éder Antunes, aos 30 minutos do primeiro tempo; Júlio César, aos 38 minutos do segundo tempo Renda: R$ 15.760 Público: 3.600 pagantes
Perfil

Nome: Clube de Regatas Guará
Cidade: Guará (DF)
Fundação: 9 de janeiro de 1957
Endereço: Estádio Antônio Otoni Filho (Cave), no Guará II, de propriedade do Governo do Distrito Federal, com capacidade para 7 mil pessoas
Título: campeão brasiliense de 1996
Campeonato Brasileiro: 1 participação na primeira divisão (1979), três na segunda (1980, 1982 e 1983) e duas na terceira (1992 e 1995)
Copas do Brasil: 2 participações (1997 e 1999)

Eu me lembro

“Ir aos jogos do Guará era o meu antiestresse. Vibrava, dava risadas, xingava muita gente. Já vi boas partidas do time, mas também vi outras que pareciam coisa de amadores. Teve um ano (1998) em que o Guará foi vice do Gama e eu fui para o campo depois do jogo. Aos poucos, todos foram embora e deixaram o troféu lá. Tive uma vontade louca de roubá-lo. Os caras esqueceram o troféu... Até hoje me arrependo de não ter levado para casa. Não devolveria de jeito nenhum. Infelizmente, acho que o Guará já acabou mesmo. E eu não vou torcer para nenhum outro clube. Não dá para virar a casaca aos 36 anos...”

Djalma Marinho, o Phu, baixista da banda de rock Macakongs 2099, morador do Guará

Eles já vestiram a camisa do Guará

» Lúcio (zagueiro da Seleção Brasileira e da Internazionale, da Itália)
Disputou apenas um jogo, da Copa do Brasil de 1997, quando o Guará foi goleado por 7 x 0 pelo Internacional no Mané Garrincha. Foi a última partida antes de se transferir para o próprio colorado
» Nunes (ex-atacante do Flamengo e da Seleção Brasileira)
Disputou a Série C do Brasileiro de 1992
» Josimar (ex-lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira)
Disputou a Série C do Brasileiro de 1992
» Beijoca (ex-atacante do Bahia e do Flamengo)
Disputou os campeonatos candangos de 1989 e 1991
» Éder Aleixo (ex-atacante do Atlético-MG e da Seleção Brasileira)
Fez parte da campanha do título candango de 1996


Escudos Antigos





Mascote

Lobo Guará
Créditos: Escudos Online

O símbolo do clube é o Lobo-Guará, animal que era abundante em Brasília na época de sua fundação e que batizou o mais antigo clube de futebol do Distrito Federal.

Estádio



CAVE

Nome: Estádio Antônio Otoni Filho
Local: Guará/DF
Inauguração: 16 de abril de 1978
Jogo de inauguração: Corinthians-DF 0 x 2 Vitória
Recorde de público: 7.138 sendo: 6.929 pagantes - Botafogo-DF 1 x 2 Ceilandense
Primeiro gol:
Proprietário: Centro Administrativo Vivencial do Guará
Obs 1: Esse Corinthians foi o time que se fundiu, cuja história foi contada anteriormente
Obs 2 : Antônio Otoni Filho foi administrador no Guará

Hino

Autor: José Wilson Costa Dias

Eu sou da turma do Guará
De união e força para lutar
Meu maior orgulho é viver
Sempre amando meu clube pra valer
Sua história é curta pra contar
Mas suas glórias encantam os mil
Meu amor eterno e plenamente
Em qualquer parte do Brasil

Guará campeão candango
Suas cores me fazer crer
Eu quero lhe ver jogando meu lobo querido
Sempre amarei você (x2)

Link: http://www.youtube.com/watch?v=IWM9kqG9BCw

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