CEUB Esporte Clube





O CEUB (Centro de Ensino Unificado de Brasília) foi fundado em 1968 por universitários da instituição com o mesmo nome. A prática, muito comum em países latino-americanos ainda causa estranheza aos brasileiros, acostumados a clubes sociais.

O time começou a se destacar no início dos anos 70.

O clube auri-azul foi vice campeão brasiliense em 1972, mas foi a partir daí que o time começou a mostrar força.
No ano de 1973 o CEUB ganhou o primeiro turno do campeonato de Brasília. Na final as duas primeiras partidas ficaram empatadas em 1 x 1, mas o time dos estudantes venceu o Relação Exteriores por 1 x 0, conquistando assim o título do Distrito Federal em 1973, que lhe garantiu a presença no Campeonato Nacional do mesmo ano, sendo assim o primeiro clube do Distrito Federal a participar da competição. Chega a ser curioso se pensarmos que o futebol de Brasília ainda era oficialmente amador.


CEUB no campeonato de 1973


CEUB no Brasileirão

A estréia do Distrito Federal na Série A foi no jogo do CEUB contra o Botafogo no Pelezão por 0 x 0 e primeira vitória foi no Pelezão na terceira rodada após vencer o Figueirense por 2 x 1. A campanha no entanto não foi das melhores, ficando em 33° entre 40 equipes, mas o representante do DF conquistou a popularidade dentro da capital federal.

No ano seguinte, o Pioneira levou o título distrital, mas a CBD designou o Ceub para representar a capital federal no Brasileirão. A equipe acabou na 19ª (penúltima) colocação no Grupo B, 37º no final, mas também trazendo jogos grandes a capital federal, e tinham jogadores que se destacavam na época como Xisté, Péricles, Juraci, etc.

CEUB em 1974

No ano de 1974 também houve a inauguração do Estádio Mané Garrincha no dia 10 de março, e o jogo de inauguração foi entre o CEUB e o Corinthians, sendo a partida de portões abertos para o público. O jogo acabou em 2 x 1 para o time paulista, sendo que Vaguinho do Corinthians fez o primeiro gol do estádio, e o mesmo atacante fez o outro gol corinthiano e Juraci marcou para o time brasiliense. Lembrando que a partida era válida pelo Campeonato Brasileiro do mesmo ano.


Inauguração Mané Garrincha


Ceub X Corinthians


Em 1975 surge o Brasília Esporte Clube, clube que poderia rivalizar com o Ceub em projeção nacional. Logo no primeiro ano, o time que carrega o nome da capital já adotou o profissionalismo e conquistou o título distrital, no entanto, os auri-azuis novamente representaram o Distrito Federal no Campeonato nacional.
No Campeonato nacional o CEUB ficou em 9 no seu grupo, em antipenúltimo lugar na tabela, ou seja, em 32° lugar na tabela geral.

O CEUB também foi o primeiro time a fazer excursão pela Europa, que foi no ano de 1975, quando enfrentou times como La Coruña, Seleção Iugoslava, Sevilla, entre muitos outros times.
Somente 33 anos depois um time brasiliense iria fazer uma excursão ao velho continente, que seria o Brazsat.

O Campeonato Brasiliense de 1976 marcou a volta – em definitivo – do profissionalismo a futebol do Distrito Federal. O Ceub dominou boa parte da competição. Venceu os dois primeiros turnos e era líder do terceiro quando a Federação brasiliense determinou a realização de um quadrangular final para a definição do campeão e representante local no Brasileirão. O Ceub se negou a participar e o Brasília levou o título. Mesmo assim, a CBD determinou que, naquele ano, o Distrito Federal não teria direito a uma vaga no nacional por causa dessa confusão.
Esse caso comprometeu ainda mais as finanças do Ceub. Sem opção, o clube fechou as portas, marcando o fim do primeiro clube brasiliense a ter projeção nacional. Hoje, tudo que restou do CEUB foram troféus e recortes de jornais guardados no escritório de Adílson Peres, advogado, que foi o presidente do CEUB naquela época. "Sinto saudade daquele time", afirma.

Hoje o CEUB ainda é lembrado como o primeiro representante brasiliense no Brasileirão (lembrando que o primeiro representante do DF nacionalmente foi o Defelê na Taça Brasil de 1963, quando foi eliminado precocemente pelo Vila Nova), e claro, uma referência para os torcedores mais antigos que torceram pelo clube auri-azul brasiliense.

Estádio


Pelezão


Nome: Estádio Édson Arantes do Nascimento
Local: Brasília/DF
Capacidade: 20 mil
Inauguração: 31/03/1966
Jogo inaugural: Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo
Primeiro gol: Célio, do Vasco da Gama
Desativação: 2004
Propriedade:
Recorde: 47.531 Pagantes - Brasília 0 x 2 Flamengo em 2 de Fevereiro de 1984

Obs: Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, maior jogador de futebol em todos os tempos.







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Brasília Futebol Clube






O Brasília Futebol Clube (fundado como Brasília Esporte Clube) é um clube da região administrativa de Brasília, no Distrito Federal, fundado em 2 de junho do ano de 1975 e é geralmente conhecido pela alcunha de Colorado. Além de ser o segundo time com mais títulos locais tem também o maior número de participações em campeonatos Brasileiros para um time do Distrito Federal, com 8 participações (contando com a Copa João Havelange em 2000)

Em 1969, a Associação Comercial do DF (ACDF) planejava fundar um time de futebol, vendo anteriormente o sucesso de clubes amadores, como o Defelê (Departamento de Força e Luz), que se destacavam no Distrito Federal. Como, pouco depois, surgira o Ceub, dentro de uma faculdade com o mesmo nome e logo se profissionalizando, a entidade preferiu esperar. Como a iniciativa ceubense deu certo, no dia 2 de junho de 1975, liderados por José da Silva Neto e Vicente de Paula Rodrigues, os empresários se reuniram na sede da ACDF, aprovaram o estatuto e elegeram Silva Neto como presidente do Brasília Esporte Clube, cujas cores vermelha e branca foram sugestões do dentista Mário Trigo, em homenagem ao América Futebol Clube do Rio de Janeiro, time que se destacava na época nacionalmente e no Rio de Janeiro.

Fundado o clube, o treinador Cláudio Garcia, ex-jogador do Fluminense, e o preparador físico Caranambu Bessa, fizeram uma peneira que atraiu 600 candidatos e selecionou 15, entre eles os zagueiros Jonas Foca, que ganharia oito títulos pelo clube, e Luis Carlos Teixeira, futuramente do Cruzeiro e do Vasco. No mesmo ano, o Brasília venceu o Torneio Incentivo, paralelo ao Campeonato Nacional, disputado contra Campineira e Humaitá, do qual o capitão e zagueiro Pedro Pradera (ex-Ceub, ABC de Natal e Portuguesa-SP), levantou o troféu entregue pelo então governador do Distrito Federal, Elmo Serejo Farias.

Taça na prateleira, o Brasília fez o seu primeiro amistoso interestadual, vencendo o Fluminense de Araguari, no Estádio Mané Garrincha, por 3 x 1, e, pouco depois o seu primeiro grande jogo, perdendo, por 1 x 0 do Flamengo.

O ato seguinte foi o Torneio Imprensa, em 1976, contra Ceub, Taguatinga, Gama, Grêmio Brasiliense e Humaitá, ficando em terceiro lugar. Nessa disputa, esperava-se que surgisse o futuro grande clássico candango, Brasília x Ceub, mas quando os dois se pegaram, não saíram do 0 x 0.

Iniciado o Campeonato Brasiliense de 1976, o título valeria vaga no Campeonato Nacional. O Ceub ganhou o primeiro turno (Taça Brasília) e o segundo foi interrompido para se disputar um quadrangular que indicaria o representante do DF na disputa. Mas o que pintou foram liminares de todos os lados, culminando com o Ceub abandonando o futebol profissional. O Grêmio Brasiliense também se esfacelou, o Taguatinga emprestou o grande ídolo da torcida brasiliense,Ernani Banana, ao Vasco, e tudo ficou favorável ao Brasília, que terminou campeão, numa final contra o Humaitá. Treinado por Velha, o time do título foi Norberto; Terezo, Luis Carlos Teixeira, Sousa (ex-Cruzeiro) e Odair Galetti; Well, Raimundinho "Baianinho" e Rogério Bayer; Humberto "Banga", Roberto (ex-Clube do Remo) e Duda.

Após ter ganho o título em 1976, o Brasília disputou o campeonato local de 1977. Ao fim da primeira fase venceu os 10 jogos disputados no campeonato e classificou-se em primeiro lugar para a segunda fase que seria disputada também por Taguatinga, Desportiva Bandeirante e Canarinho. Na fase final acabou dando Brasília após o empate em 1 x 1 com a Desportiva Bandeirante em casa, se sagrando campeão invicto no torneio.

No mesmo ano o Brasília disputaria seu primeiro Campeonato Brasileiro, fazendo a sua estréia na derrota de 1 x 0 no Pelezão para o Botafogo. O time se classificou em quarto para a segunda fase, grande feito para um clube brasiliense. Na segunda fase o Brasília entrou em um grupo muito forte, sendo o último colocado entre os 5 times, não conquistando nenhum ponto nos 4 jogos disputados. O time que encantou o Distrito Federal tinha como grande destaque Ernani Banana, um dos maiores ídolos do futebol brasiliense.

Em 1978 o Brasília conquistou o inédito tri-campeonato de Brasília em cima do tradicional Taguatinga.

Na Série A mesmo com o time perdendo de 4 x 0 pro Goiás, o colorado conseguiu se classificar para a segunda fase, alegrando seus torcedores e a população do Distrito Federal.
Durante a segunda fase trouxe grandes times para Brasília, mas também foi só, já que o time ficou na lanterna do seu grupo.

Em 1979 o Brasília tinha um bom elenco e conseguiu chegar a final como candidato ao título, mas não conseguiu o tetracampeonato, já que o Brasília perdeu a final para o Gama diante de um Pelezão lotado por 2 x 1.
O time disputou o Campeonato Brasileiro, mas fez uma péssima campanha e não obteve a sonhada classificação para a segunda fase.

Num jogo que o Flamengo foi fazer com o Brasília, em 1979, Zico lembrou aos dirigentes do adversário que seu irmão Edu estava à disposição, embora de contrato assinado com o Campo Grande (MS). Padrinho forte é outra coisa: o Brasília pagou 250 mil cruzeiros pelo passe de Edu, que pegou 100 mil de luvas e mais 20 mil mensais de salário. Até então, o futebol brasiliense não conhecia transação que envolvesse tanto dinheiro.


Em 1980 o time colorado voltou a vencer o Candangão e em 1981 o time disputou novamente o campeonato Brasileiro e mesmo sem fazer uma boa campanha conseguiu uma grande façanha: derrotou o Grêmio em pleno Olímpico por 2 x 1.

Resumo da partida no Correio Braziliense:

Correio Braziliense - 16 de fevereiro de 1981

Esportes – Página 7

Brasília derruba o Grêmio no Olímpico

O “Colorado” jogou como se estivesse decidindo a Copa Brasil e mandou gaúchos pro vinagre

Surpreendente sob todos os aspectos foi a derrota do Grêmio para o Brasília por 2 a 1 no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, pelo Grupo B da Taça de Ouro do Campeonato Brasileiro. A torcida do Grêmio saiu do seu estádio sem entender a derrota, pois há 14 jogos que o campeão gaúcho não perdia no Olímpico.

Tudo parecia que o Grêmio chegaria facilmente à vitória, pois marcou primeiro. Logo a 1 minuto e 40 segundos do primeiro tempo, Tarcísio fez o gol do Grêmio. A reação do Brasília veio ainda na fase inicial. Aluísio, aos 23, e Vander, aos 25 minutos, marcaram os gols do Brasília.

O árbitro Iolando Rodrigues teve uma boa atuação, inclusive na marcação de impedimento de Dirceu, anulando um gol do Grêmio, aos 39 minutos do segundo tempo.

Grêmio – Leão; Uchoa, Vantuir, De Leon e Dirceu; China, Paulo Isidoro e Renato Sá (Vilson Tadei); Tarcísio, Baltazar (Éber) e Odair

Brasília – Déo; Luisinho, Mário, Foca e Zé Mário (Ricardo); Alencar, Marco Antonio e Vander; William, Afonso e Aluísio (Paulinho)

Em 1982, 1983 e 1984 o Brasília venceu o campeonato local em cima do Guará e Sobradinho respectivamente e disputando o campeonato nacional, mas fazendo campanhas fraquíssimas nesses anos.


Brasília campeão 1982


Em 1987 o Brasília venceu a fase decisiva do candangão e acabou conquistando o seu oitavo título na capital federal.


Brasília campeão do DF em 1987
Ao fundo o estádio Pelezão

Os anos 90 foram marcados como o início do declínio do Brasília Esporte Clube. Campanhas fracas (as melhores foram no vice campeonato em 1995 e em 1997, perdendo o troféu para o Gama), falta de patrocínios, administrações fracas.


Brasília jogando de amarelo e azul


Em 1999, aproveitando a Lei Pelé, tornou-se o primeiro clube-empresa totalmente privado do Brasil. Comandado pelo médico veterinário aposentado Ênio Marques, um grupo de oito sócios fundou a empresa Brasília Promoções e Participações Desportivas S/A e comprou, por preço simbólico, o departamento de futebol do Brasília Esporte Clube mudando seu nome para Brasília Futebol Clube passando a deter os direitos sobre a marca Brasília para clube de futebol. Entre outros pontos, queriam fazer intercâmbio com clubes brasileiros e estrangeiros e a construção de um centro de treinamento atrás do Mané Garrincha. As cores tradicionais vermelha e branca foram trocadas pelo verde, amarelo e azul, para ter uma identidade maior com o Brasil. Em 2000 o clube passou a treinar na UnB. Toda essa estrutura deixou o clube com uma folha de pagamento em torno de R$ 50 mil por mês. Para segurar um folha tão alta, os dirigentes contavam com o acerto de parcerias, o que não aconteceu. Com uma receita baseada apenas na cota de cerca de R$ 10 mil mensais repassados pela FM, fruto de um convênio com o GDF, os planos não deram certo .O clube acabou tendo dívidas com a UnB, jogadores e comissão técnica. Em 2001, a situação piorou. O clube disputou o estadual com uma equipe modesta e rebaixou.
Assim, pela primeira vez o Brasília disputava a Segunda Divisão Estadual. Transformado em clube-empresa em dezembro de 1999, sob a responsabilidade de oito sócios, estava praticamente abandonado. Com a corda no pescoço, os cartolas resolveram cortar despesas. O clube passou a ser um time de aluguel, com toda a estrutura bancada pelo Gama. O elenco na Segunda Divisão foi formado por juniores do Gama, em preparação para a Copa São Paulo de Futebol Junior no ano 2002. O presidente do Gama Wagner Marques, ex-presidente do próprio Brasíia assumiu os custos e inclusive trocou as cores do clube. Sumiram o azul e amarelo e ressurgiram o vermelho e o branco do Brasília dos tempos aúreos. A parceria surtiu efeito e o clube conseguiu reerguer-se e conquistar a Segunda Divisão estadual em 2001 pra cima do CFZ, eliminando impiedosamente nas semifinais o Ceilandense.

Mas as coisas não mudaram muito. Em 2002 o time voltou ao campeonato local, mas acabou por fazer novamente uma campanha muito fraca, ficando na lanterna da competição.
Graças ao regularmento disputou a segundona no mesmo ano em que rebaixou, e começou até bem a competição, mas no hexagonal final acabou ficando na lanterna e não conseguindo retornar a elite distrital.

Em 2003 o time conseguiu chegar às semifinais do torneio, mas acabou eliminado pelo Paranoá, e a partir daí o Brasília mostrava todos os sinais de fraqueza, e esquecido pela mídia, parecia que iria ter um fim melancólico, já que ficou afastado das competições no ano de 2005, voltando em 2006 disputando a terceira divisão do DF, mas perdendo a final para o Legião.

Em 2007 o time vai bem na terceirona, e mesmo perdendo a decisão pro Santa Maria por 3 x 1 consegue a vaga no segundo escalão candango, já que no ano dois clubes eram promovidos.


Brasília x Luziânia pela segundona brasiliense 2008
Créditos: Raul Martins Dias

No ano de 2008 o time fez bonito na segundona e acabou por liderar a primeira fase do torneio. O colorado pegou o Cruzeiro e após vencer no Mané Garrincha por 3 x 0 garantiu o acesso a elite do Distrito Federal após 6 anos longe, merecido para um time de tanta tradição e glórias como o Brasília.


Cruzeiro 2 x 2 Brasília pelas semifinais da segunda divisão no Ninho do Carcará
Créditos: Raul Martins Dias


Na final o Brasília duelou contra o Luziânia. Em jogo único disputado no Mané Garrincha, casa do time de melhor campanha, o Brasília venceu a partida por 2 x 1, se sagrando pelas segunda vez campeão.
Devemos destacar também o bom trabalho feito pela direção do clube comandada por Roberto Marques, que fez com que o clube voltasse a elite do DF.


Brasília Campeão


Na volta à elite do Distrito Federal o Brasília acabou mantendo destaques da conquista do ano anterior e teve uma novidade: mandou suas partidas no estádio do CAVE, que fica no Guará. O Colorado acabou perdendo a partida por 1 x 0 para o Dom Pedro no acanhado estádio da Metropolitana. Mas o time foi subindo de produção e ao fim da primeira fase acabou ficando na terceira posição e classificando-se para o quadrangular semifinal.


Brasília x Legião

No quadrangular o time começou mal, mas após vencer o Dom Pedro por 3 x 1 na Metropolitana e ver o Gama empatar em 1 x 1 com o Brasiliense no Serejão o time colorado acabou chegando na final, uma surpresa para muitas pessoas, que apostavam em uma final com Gama e Brasiliense.
O primeiro jogo da decisão foi disputado no CAVE, que recebeu um grande público, sendo mais de 3500 pagantes, com Chefe abrindo o placar para os donos da casa com um bom arremate de longe, mas o time colorado tomou a virada com gol do zagueiro Cris e do meia Rodriguinho para o Jacaré taguatinguense.

Brasília 1 x 2 Brasiliense pela final do Candangão


No segundo jogo da final o Brasília perdeu por 2 x 0 no Serejão e deu adeus ao título do Distrito Federal, mas foi uma campanha de respeito para um time que acabara de sair das divisões inferiores do DF, e claro, após 12 anos sem disputar uma final de campeonato brasiliense da elite, fora que o time garantiu vaga na Copa do Brasil de 2010 e na recém-criada Série D 2009.



Brasília no Candangão

O Brasília após anos disputaria uma competição nacional, a Série D e o representante da capital federal caiu no grupo 8 junto com Araguaia-MT, CRAC e Anapolina de Goiás.
Na última rodada o time conseguiu a classificação heróica, ao empatar em 2 x 2 com o CRAC em Catalão.



Brasília 3 x 2 Uberaba pela segunda fase do torneio

Na segunda fase o Brasília pegou o Uberaba, acabou vencendo em um jogo emocionante no Bezerrão por 3 x 2, mas acabou perdendo por 2 x 0 no Uberabão e foi eliminado da competição, não conseguindo chegar perto do acesso à terceira divisão brasileira.

Em 2010 o Brasília fez uma campanha muito irregular no Candangão, mas mesmo perdendo para o Ceilândia por 2 x 1 no CAVE, acabou se mantendo na elite brasiliense. Na Copa do Brasil enfrentou o Sport, mas acabou eliminado ainda no primeiro jogo, perdendo de 4 x 2 no Serejão.

No Candangão fez uma campanha fraca, se salvando do rebaixamento por causa de uma derrota do Dom Pedro.



Escudos Antigos





Mascote

Avião


Estádio Antigo




Estádio Pelezão

Nome: Estádio Édson Arantes do Nascimento
Local: Brasília/DF
Capacidade: 20 mil
Inauguração: 31/03/1966
Jogo inaugural: Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo
Primeiro gol: Célio, do Vasco da Gama
Desativação: 2004
Propriedade:
Recorde: 47.531 Pagantes - Brasília 0 x 2 Flamengo em 2 de Fevereiro de 1984

Obs: Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, maior jogador de futebol em todos os tempos.




Estádio Atual



Mané Garrincha

Nome: Estádio Mané Garrincha
Local: Brasília/DF
Capacidade: 45.200
Inauguração: 10/03/1978
Jogo de inauguração: CEUB 1 X 2 Corinthians
Primeiro Gol: Vaguinho, do Corinthians
Recorde de público: 51000 - Gama 3 x 0 Londrina - 20 de dezembro de 1998
Propriedade: Departamento de esportes, Ed. física e Recreação do Distrito Federal
Obs: O estádio é uma homenagem a Mané Garrincha, ídolo do futebol brasileiro e do Botafogo.

Hino do Brasília


Autor: José Wilson Dias Costa

Avante, Brasília, avante !
Todos gritam por você
Como um sol irradiante
Ei de tê-lo até morrer
Sua garra exubarante
Num magnífico explendor
Me deixa muito contente
Colorado meu grande amor

Brasília, Brasília
Você é o maior em tradição
Brasília, Brasília
Sempre será o eterno campeão
Brasília, Brasília
Eu sempre lhe amei
Brasília, Brasília
Colorado sempre serei

Link: http://www.youtube.com/watch?v=GgOByZjRZSA



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Sociedade Esportiva do Gama










A Sociedade Esportiva do Gama é um clube brasileiro da região administrativa do Gama, no Distrito Federal. Foi fundado no dia 15 de novembro de 1975 por um grupo de desportistas que costumava discutir futebol amador que fervilhava na cidade do Gama nos anos 70. O Boteco do Zé, no Setor Central do Gama, foi o palco da fundação da Sociedade Esportiva do Gama. Num domingo de sol, nenhum fundador sabe o dia exato, um dos integrantes do grupo sugeriu a criação de um clube de futebol profissional que representasse a cidade. Os pioneiros, no dia 15 de novembro de 1975, lavraram a ata de fundação da Sociedade Esportiva do Gama, no Centro de Desenvolvimento Social. Entre os pioneiros, constam os nomes de Hermínio Ferreira Neves, Antônio Domingos de Aguiar, Antônio José Gonçalves, Luiz Alberto Brasil de Carvalho, Palmiro Bueno Nogueira Barros, Esmerindo Valeriano da Silva e Otacílio Nascimento de Freitas, sendo que Hermínio Ferrieira Neves foi eleito o primeiro presidente da história do Gama e nessa mesma assembléia foram escolhidas as cores oficiais, verde e branca, o escudo, simbolizando duas mãos segurando uma bola e o mascote: o periquito, um fiel amuleto que traz as cores da equipe estampadas em sua plumagem. O Gama começou a disputar o campeonato profissional em 1976. Faltava dinheiro até para comprar uniforme, bolas e chuteiras. "Vaquinhas" entre os diretores eram a salvação.



Monumento em homenagem ao Gama em sua terra

No ano de 1977 o Gama disputou o campeonato candango e acabou na penúltima colocação entre 6 equipes com 10 pontos.



Gama x Brasília em 1977

A situação era ruim nos campeonatos, até que, em 1979, Osvando Pimentel de Lima assumiu a presidência e montou um grande escrete, onde despontavam Hélio, Carlão, Fantato, Manoel Ferreira, Kidão, Odair, Péricles (artilheiro do campeonato com 10 gols), entre outros. Este time, montado por Almir Vieira, era sustentado com o dinheiro da promoção Gamão Milionário. O Gama foi campeão brasiliense de 1979, vencendo o Brasília por 2 x 1 no Pelezão com dois gols de Péricles Carvalho. Willian descontou para o colorado. Com isso o Gama impediu que o Brasília, o melhor time do Distrito Federal, ganhasse o seu 4° título seguido.
Gama campeão brasiliense 1979


O ano de 1979 foi marcado também pela primeira vez que a Sociedade Esportiva do Gama disputou um Campeonato Brasileiro. A equipe alviverde caiu no grupo C. A estréia do time foi na vitória de 4 x 3 em casa sobre o Atlético Goianiense. O Gama foi muito bem na primeira fase e terminou por liderar o grupo, conseguindo por exemplo uma goleada de 4 x 1 no Brasília. Na segunda fase a história foi bem diferente, o time do Distrito Federal acabou ficando no último lugar entre 8 equipes, sendo que em 7 partidas fez apenas um ponto, no empate em 2 x 2 com o Náutico em Recife pela última rodada.

A década de 80 também foi muito difícil para o Gama: turbulência política e econômica, o fracasso da promoção Gamão Milionário, as gestões de apenas 2 anos não eram completadas porque vários presidentes desistiram diante das dificuldades. Foi uma década negra, com o clube correndo o risco até de se dissolver. Com isso o time novamente fez fracas campanhas nos campeonatos locais, não conseguindo repetir o sucesso do ano de 1979.

Em 1980 o time voltou a disputar a Série A do Brasileirão, mas foi eliminado na primeira fase pelos critérios de desempate, já que ficou com a mesma pontuação do qualificado América-RJ, 6 pontos em 9 jogos.

O torneio Centro-Oeste de 1981 foi a salvação do Gama nos anos 80. O Gama acabou vencendo o primeiro turno após derrotar o rival Brasília por 2 x 1 em sua casa. Na final o Gama venceu o primeiro jogo por 2 x 1 e o segundo conseguiu segurar o empate em 0 x 0, se sagrando assim, campeão do torneio Centro-Oeste.


Gama campeão do Centro-Oeste em 1981

Nos anos 90 foram marcados como o início de uma nova fase, com destaque para uma muito bem-sucedida parceria entre o presidente então de honra do Clube, Wagner Marques, e o presidente executivo, Agrício Braga Filho. O otimismo e a determinação do clube transformaram o Gama no melhor time do Distrito Federal. O primeiro título do Gama foi o Candangão de 1990.

Em 1991 o time disputa a sua primeira Copa do Brasil, sendo eliminado precocemente pelo Sport com 2 derrotas.

Gama campeão do Distrito Federal em 1994

Após 4 anos de jejum o Gama voltou a ser campeão em 1994. O campeonato da vez foi disputado em 2 turnos com os times jogando entre si e fazendo a final os dois melhores. O ficou em segundo no primeiro turno e disputou a final do turno contra o Sobradinho, na qual venceu as duas partidas, por 1 x 0 e 3 x 2.
No segundo turno o alviverde ficou em primeiro, disputou a final com o Samambaia, empatou em 0 x 0 fora e goleou o adversário por 4 x 0, ganhando assim, seu terceiro título.

1995 o Gama venceu o primeiro turno derrotando o Brasília na final e como não venceu o segundo turno, teve que ter uma final com o vencedor do turno: o Brasília.
Na final o Gama saiu novamente campeão sobre o colorado.

Gama campeão 1995

No mesmo ano disputou pela segunda vez a Copa do Brasil, sendo eliminado também na primeira fase, só que pelo Flamengo,.

No ano de 1996 o Guará botou água no chopp do Gama e impediu o tri-campeonato do time, e perdendo os dois duelos pro lobo guaraense.

Nesse ano também disputou a Copa do Brasil na fase preliminar, sendo eliminado pelo Bahia.

Em 1996 o Gama fez uma grande campanha na Série C. Após passar por várias barreiras chegou a semifinal contra o XV de Piracicaba, mas acabou sendo derrotado pelo time do interior paulista.

O Gama em 1997 volta a vencer o candangão em cima do Brasília, e no mesmo ano, disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, acabando por classificar para a segunda fase, após liderar o seu grupo na primeira fase. Na segunda fase eliminou o ABC e na terceira fase disputada em grupos, o Gama ficou na lanterna e não obteve a vaga no quadrangular final.


Gama campeão 1997

Em 1998 o time vence de novo o campeonato local após ficar em primeiro lugar no quadrangular final, na frente do Guará, descontando a derrota no ano de 1996.
Gama disputa a Copa do Brasil, mas após uma goleada de 4 x 2 para o Flamengo é eliminado novamente na primeira fase. O melhor ainda estaria por vir.

Na Série B o Gama começou a primeira fase empatando com a Tuna Luso por 1 x 1 no Bezerrão. Se classificou em quarto do grupo C, disputado também pela Tuna Luso, XV de Piracicaba, Ceará, Americano e Bahia, time que ficou com o mesmo número de pontos que o Gama, mas o único representante do Distrito Federal na competição se classificou por causa do saldo de gols (1 contra 0).
Na segunda fase o Gama acabou por eliminar o Remo, vencendo por 1 x 0 no Bezerrão e goleando o time paraense por 4 x 1 em pleno Mangueirão.
Na terceira fase o Gama caiu em um grupo com Xv de Piracicaba, Desportiva e Criciúma, sendo que foi o melhor entre todos os times e se classificou juntamente com a Desportiva para o quadrangular decisivo.

Na última fase o Gama enfrentaria, Botafogo-SP, Desportiva-ES e Londrina-PR. O Gama começou o quadrangular jogando no estádio do Café em Londrina e conseguiu um empate por 0x0 com o time da casa.
No Bezerrão o Gama apenas empatou em 2x2 com a Desportiva. A recuperação veio em cima do Botafogo-SP quando o alviverde conseguiu uma excelente vitória por 2x1 fora de casa no estádio Santa Cruz.
No jogo de volta o Botafogo conseguiu um empate no Bezerrão por 1x1 e equilibrou a disputa. Na penúltima rodada o Gama devolveu o empate com a Desportiva no estádio Engenheiro Araripe por 2x2.


A última rodada colocava todos os times em condição de subir. A responsabilidade era imensa para todos. O Gama jogava em casa e uma vitória colocava o time na primeira divisão. Mas o adversário era qualificado. A torcida londrinense compareceu e encheu a arquibancada reservada aos visitantes. O restante era todo verde e branco. Mais de 51 mil pessoas vieram de todas as partes de Brasília para ver o Gama jogar. E o jogo começou com o Gama partindo pra cima do adversário.
A torcida empurrava a equipe alviverde e os jogadores deram seu máximo. O meia Rodrigo foi mais uma vez o maestro da partida com boas jogadas e distribuindo o jogo para os "Neis" Bala e Júnior.
O zagueiro do Londrina fez falta em Rochinha. Rodrigo foi para a cobrança. Estranhamente Rodrigo deu as costas para a linha de fundo e cruzou de pé esquerdo para a segunda trave. Renato Martins escorou de cabeça e marcou o primeiro gol do Gama.
Êxtase nas arquibancadas. O Gama estava subindo para a primeira divisão! Não demorou muito o Gama fez o segundo com William.
Enquanto isso o Botafogo goleava sem piedade a Desportiva. Isso dava o título ao Gama. No segundo tempo o velocista Nei Bala aproveitando lançamento avançou e decretou a vitória da Sociedade Esportiva do Gama.
Quando o jogo acabou a torcida ainda estava fazendo a "olla". Todos os jogadores se abraçaram. Jogavam suas camisas para a torcida num gesto de gratidão. O atacante Moisés ficou apenas de sunga.

Fonte: gamalucos


Gama Campeão Série B 1998


Outra imagem do jogo Gama 3 x 0 Londrina em 1998

Em 1999 o Gama vemceu de novo o campeonato local, derrotando o Dom Pedro nos dois jogos decisivos, por 1 x 0 e 2 x 1.
Na Copa do Brasil o time passou da primeira fase, eliminando o Interporto-TO vencendo por 3 x 1 em Tocantins, sendo que classificou-se por causa de ter vencido por 2 gols de diferença na casa do adversário, mas na segunda fase perdeu os dois jogos para o grande time do Palmeiras (por 1 x 0 e 5 x 0) e saiu da Copa do Brasil.

Série A seria a grande competição que o clube gamense iria disputar naquele ano. A base formada por jogadores como Wilson Goiano, Gérson, Jairo, Deda, Romualdo e Lindomar ajudou a fortalecer a melhor formação da história do time alviverde, sendo que jogadores desses participaram do acesso gamense.
A reestréia na elite foi diante do Corinthians no Mané Garrincha, sendo que o alviverde foi derrotado por 4 x 2.
Após vitórias importantes sobre clubes grandes do futebol nacional, o Gama acabou a competição na 15° colocação, sendo assim pelo regularmento rebaixado por causa da média de pontos, juntamente com Juventude, Botafogo-SP e Paraná, mas após brigar na justiça conseguiu a sua permanência na elite brasileira.

Flamengo 1 x 2 Gama na Série A

Em 2000 o time novamente conquista o campeonato local, após uma grande campanha, vencendo na final o Bandeirante após 2 empates.




Gama Campeão em 2000

Na Copa do Brasil o time acabou sendo eliminado na primeira fase pelo Cruzeiro, empatando no Distrito Federal em 1 x 1 e sendo goleado em Minas Gerias por 4 x 1.

O Gama também participou da Copa João Havelange (o Brasileirão daquele ano), sendo que na bagunçada competição de 2000, entre os 25 times da Série A ficou apenas na 22° colocação, mas não houve rebaixamentos naquele ano, portanto se garantiu para a Série A de 2001.

Em 2001 o time se classificou em quarto lugar na primeira fase do torneio local e enfrentou o surpreendente Brazlândia nas semifinais e acabou se classificando.
Na final o time enfrentou o Brasiliense, que acabara de eliminar o Bandeirante, vice-campeão em 2000.
O Gama venceu os dois jogos, sendo 3 x 2 no Bezerrão e 2 x 1 no Serejão.

Gama campeão em 2001

Na Copa Centro-Oeste o clube ficou em segundo no grupo da primeira fase, mas nas semifinais acabou eliminado pelo Goiás, que viria a ser campeão.

Na Copa do Brasil o time passou pelo Palmas na primeira fase, mas foi eliminado logo em seguida pela Ponte Preta, que acabaria fazendo uma excelente campanha naquele torneio, chegando até as semifinais.

Gama 1 x 1 Flamengo em 1999



Em 2001 o time estreou na elite contra o Vasco da Gama no Mané Garrincha, empatando por 0 x 0 e após vários empates na competição ficou na 20° colocação, a 5 posições da zona de rebaixamento.

Em 2002 o time buscava o inédito hexacampeonato local, mas na segunda e decisiva fase ficou no segundo lugar, perdendo o troféu para o CFZ.
Na Copa do Brasil o Gama foi eliminado precocemente pelo Criciúma.
A Copa do Centro-Oeste de 2002 o Gama se classificou em segundo na primeira fase, eliminou o Comercial-MS nas semifinais, chegando a golear por 4 x 0 no Morenão e chegou a final contra o Goiás.
Mesmo vencendo em casa por 3 x 2 o time acabou sendo vencido por 3 x 0 no Serra Dourada pelo esmeraldino e perdendo o título do Centro Oeste.

O Brasileirão de 2002 foi marcado pelo rebaixamento do Gama, após ter conseguido ficar 4 anos consecutivos na elite brasileira, sendo rebaixado após ficar na penúltima colocação, a frente apenas do Botafogo.

Em 2003 o Gama classifica-se em primeiro no Candangão e elimina nas semifinais o Luziânia de Goiás, fazendo assim a final novamente com o rival Brasiliense.
O time conseguiu um bom empate no Serejão por 1 x 1 e na volta goleou o time de Taguatinga por 4 x 1 no Bezerrão, se sagrando campeão pela décima vez no torneio local.

Gama campeão local em 2003

Na Copa do Brasil o Gama elimina o estreante Bangu apos vencer em casa por 2 x 0, mas é eliminado pelo São Paulo após empatar em 2 x 2 no Mané Garrincha e ser goleado por 5 x 1 no Morumbi.

Tudo se encaminhava bem para o Gama tentar voltar a elite brasileira, mas o pior ocorreu: o time fez uma péssima campanha na sua volta a Série B e acabou sendo rebaixado juntamente com o União São João de Araras, para a tristesa de sua torcida.

No ano de 2004 o time até tentou, mas acabou perdendo a final do segundo turno para o rival Brasiliense por 1 x 0 em jogo único disputado em Taguatinga, sendo que não conseguiu nem a segunda colocação no torneio e vendo seu rival ganhar seu primeiro título na competição, já que o jacaré venceu os 2 turnos.

Na Copa do Brasil o time fez uma boa campanha, eliminando na primeira fase o Atlético Paranavaí, o Botafogo após vencer surpreendentemente no Rio de Janeiro por 3 x 2 e ser eliminado pelo Palmas após perder por 3 x 2 em pleno Bezerrão.

Na Série C o time se classificou em primeiro na primeira fase em um grupo com Gurupi, CFZ e Palmas, que se classificou com o Gama. Na segunda fase o Gama eliminou o Cuiabá e na terceira eliminou o Palmas, descontando assim a eliminação na Copa do Brasil do mesmo ano. Na quarta fase o Gama eliminou o Rio Branco e passou para o quadrangular decisivo.
No quadrangular o Gama se classificou sem muitos sustos para a Série B, mesmo com o vice campeonato. De quebra ainda enfiou 7 x 1 no Limoeiro, sendo assim a maior goleada do torneio e tendo Vitor como um dos três artilheiros da competição, com 10 gols.

Gama vice da série C em 2004

O Gama disputou o Candangão em 2005 e acabou ficando em 4° lugar na competição, decidida em um quadrangular final.
Na volta a Série B, o Gama estreou bem, vencendo o favorito Grêmio no Bezerrão por 2 x 1, mas com uma campanha irregular ao final da primeira fase ficou apenas na 13° posição, muito longe de conseguir o acesso e próximo ao rebaixamento. O ano marcou também as últimas partidas do time no Bezerrão, que receberia reformas.

Em 2006 o Gama conquistou o vice-campeonato no Candangão após empatar em 0 x 0 com o Brasiliense no Mané Garrincha, vendo assim seu rival conquistar o título local pela terceira vez consecutiva.
Na Série B o Gama fez uma campanha regular e acabou na 11° colocação, 3 posições abaixo do Brasiliense.

O ano de 2007 não foi marcado pelo campeonato local, onde ficou apenas na quarta posição, e sim na Copa do Brasil. O time alviverde eliminou o Araguaína na primeira fase ainda no primeiro jogo em Tocantins, e na segunda fase enfrentou o Vasco da Gama. No primeiro jogo no Mané Garrincha, o Gama começou vencendo por 2 x 0, mas cedeu o empate ao time carioca e o jogo acabou em 2 x 2. Mas a festa gamense se concretizaria no dia 21 de março, quando o Gama venceu o Vasco com gol de falta do Marcelo Uberaba aos 48 do segundo tempo por 2 x 1, assim conseguindo a classificação e frustrando mais de 30 mil vascaínos que esperavam o milésimo gol de Romário.


Vasco 1 x 2 Gama

Nas oitavas porém o time foi eliminado pelo Figueirense após perder em casa por 4 x 2 e em Florianópolis por 2 x 1.
Pela Série B o Gama conseguiu boas vitórias que fizeram o time subir na classificação, mas ao final das contas ficou em 12° lugar na classificação final, bem distante dos 4 times que conseguiram o acesso.

O ano de 2008 foi péssimo para a Sociedade Esportiva do Gama. O clube ficou novamente na quarta posição no campeonato local entre 8 clubes e na Série B após uma péssima campanha, principalmente no segundo turno e sofrendo várias goleadas até mesmo em sua casa, o Gama ficou na penúltima colocação entre 20 times, sendo rebaixado inclusive no dia do seu aniversário, após perder para outro rebaixado, o Criciúma.

Gama 1 x 3 Corinthians pela Série B 2008

O ano de 2009 era esperado para ser o ano do time alviverde, embalado pela reforma do estádio Bezerrão, após 3 anos sem jogar no Gama por conta da reforma que iria ser feita no estádio, o que aumentou a vontade dos torcedores em apoiar o representante de sua cidade, fora que o presidente do time agora seria Paulo Goyaz, mas o que viu foi mais um ano decepcionante.
A reestréia do Gama no Bezerrão foi no empate em 2 x 2 com o Atlético Goianiense em um amistoso, com mais de 6000 pagantes.
No Candangão o Gama apesar de ter se classificado para o quadrangular semifinal em quarto lugar, impressionou pela grande torcida presente em seu estádio, no primeiro clássico do ano contra o Brasiliense mais de 16 mil pessoas pagaram ingresso para ver aquela partida que terminaria empatada em 1 x 1.


Jornais enaltecendo a torcida gamense após o jogo entre Gama 1 x 1 Brasiliense

Gama 0 x 1 Brasiliense

Na segunda fase o Gama decepcionou sua torcida e após empatar com o Brasiliense em 1 x 1 no Serejão deu adeus a final do campeonato, que foi decidida entre o Brasiliense e o Brasília.
Após o candangão o time se preparou para a Série C, mas o time fez uma campanha fraca, se salvando do rebaixamento a Série D após vencer o América-MG por 2 x 0 no Bezerrão.

No ano de 2010 iniciou bem, liderando o Candangão, mas teve uma grande queda e acabou ficando de fora da segunda fase, na 5° posição. Já na Série C, a torcida alviverde já esperava por uma repetição de sofrimento igual aos últimos anos. Contando com uma diretoria enfraquecida e representado por um plantel muito fraco, o rebaixamento á Série D era algo a ser evitado. Os destaques, se é que podemos empregar a devida palavra, eram o goleiro e antigo xodó Alencar, os meias Tallys e Doda (autor de gols que salvaram o Periquito da queda em 2009) e o centroavante Jhones (ex-Brasiliense, Fortaleza). Iniciou levando uma goleada de 4 x 1 para o Macaé em pleno Bezerrão. Ao caminhar da competição, a SEG só colecionava fracassos, o que levou no último jogo, na derrota de 2 x 1 para o Macaé, a grandiosa equipe candanga a última divisão nacional.

A crise que se instalou na equipe continuava em 2011, e a batata quente caia nas mãos de Paulo Goyaz, que prometia montar um time de qualidade para voltar aos tempos gloriosos, embora os reforços foram muito escassos, e passíveis de poderosas críticas da impresa e dos torcedores, levando a crer que o anos de 2011 seria sombrio. Na primeira fase, a equipe classificou-se com relativas dificuldades, chegando ao quarto lugar no ranking geral. Uma má fase atravessou a equipe nas primeiras partidas da segunda fase, com uma humilhante derrota em seus domínios para o rival Brasiliense por 3 x 0 (três tentos anotados por Rômulo) e uma derrota para o Formosa em Goiás por 1 x 0. Muitos já viam o Gama como eliminado, mas dali em diante começava a reação no campeonato, e o elenco comandado por Heriberto da Cunha, mesmo com o atraso de salários e toda a humilhação que sofreram durante o torneio, conseguiram impor raça no gramado contra os adversários, emplacando mais três vitórias (Botafogo 0 x 1 Gama, Gama 5 x 3 Formosa e Brasiliense 1 x 2 Gama) que o levaram a impensável final do torneio, disputada contra o Jacaré, e por sinal muito bem disputada, com dois empates (1 x 1 e 0 x 0) que levaram o caneco para o clube de Taguatinga, mas não ofuscou a vontade dos jogadores, mesmo com as mais adversas situações honraram a camisa e ao menos levaram o Gama a disputar uma Copa do Brasil no ano seguinte, o que não acontecia desde 2007. Os destaques da campanha foram os meias Elivelto e Tallys, o volante Tiago Gaúcho, o goleiro Fernando Vizzotto, o zagueiro Pedrão e o atacante Fábio Silva, artilheiro do torneio.

Gama em jogo contra o Brasiliense

Na Série C o elenco foi desmontado, Heriberto e os outros jogadores não aceitaram a falta de salários que estavam a ter e a forma desumana como eram tratados no clube, e saíram para outros clubes, sendo que Bachin, Elivelto, Éderson, Alan, Hugo e Tallys acabaram indo para disputar a Série C pelo Brasiliense, montando um elenco fraco para lutar pelo acesso, e sequer passaram pela primeira fase.

Em 2012 o clube inicou muito mal o Candangão, perdendo para o Sobradinho e Botafogo no Bezerrão, mas se recuperando, principalmente pelas excelentes atuações de Kelvin e Paulo Renê, mas não suficientes para classificar o clube para as semifinais do 1° turno. No segundo a história se repetiu, fazendo uma péssima campanha, assim não classificando novamente e acabando por ficar o resto de 2012 parado, sem competições para se jogar, uma vergonha para um time com a tradição e a torcida que o Gama possui. Na Copa do Brasil também decepcionou ao ser eliminado logo de início ao perder por 2 x 0 para o Ceará no Bezerrão.
 
Inicia-se 2013 e diversas contratações são feitas, principalmente oriundas do futebol paraense, e agora com um time quase que sem dívidas, patrocinado pelo Laboratório Sabin, renascia a esperança de novas vitórias para a SEG, em um time que podiamos destacar a presença do bom goleiro André Luiz (ex-Formosa e Brasiliense), dos veteranos meias Allan Dellon e Luiz Carlos, além da volta do zagueiro e ídolo Nen (ex-Palmeiras, Atlético-MG e Bahia). Conseguiram até se classificar para as semifinais, mas acabaram sendo eliminados após o empate sem gols contra o Brasiliense no Serejão. Com sinais de crise interna, o elenco teve uma considerável mudança para o returno, em que jogadores como André Luiz e Luiz Carlos, assim como o treinador Vitor Hugo, acabaram abandonando a barca, chegando para seu lugar o veterano treinador Reinaldo Gueldini. Um time marcado pela abrangente participação de veteranos não dava boas aspirações aos torcedores gamenses, contando também com o goleiro Max (ex-Botafogo) e Aloísio Chulapa. O Gama não conseguiu se classificar para as semifinais, e para tristeza de sua torcida, ficará mais um ano longe das finais do torneio doméstico.
 
Clássico pelo Candangão de 2013
 





Antigos Escudos do Gama


Mascote



Periquito

ESTÁDIO



Estádio Bezerrão



Bezerrão Antigo



Nome: Estádio Walmir Campelo Bezerra
Local: Gama/DF
Capacidade: 20 mil
Inauguração: 19/10/1977
Jogo de inauguração: Gama 1 x 2 Botafogo
Primeiro gol: Gil, do Botafogo
Reinauguração: 19/11/2008
Jogo de reinauguração: Brasil 6 x 2 Portugal
Primeiro gol após reinauguração: Danny, de Portugal
Propriedade: Governo do Distrito Federal
*Recorde de público: Brasil 6 x 2 Portugal - 19.157 pessoas pagantes
Obs: Walmir Campelo Bezerra foi administrador do Gama na época da construção do estádio, em 1977.

* Lembrando que já houveram jogos pra mais de 20 mil pessoas no Bezerrão.

Hinos do Gama

Autor: Paulo Farias e Moreira

Gama sempre Gama
Eu sou gamense até morrer
Aguerrido esquadrão de ouro
Tesouro que eu não posso esquecer
Outras vitórias e glórias virão
Dessa pujança que és tu
Tua torcida não se intimida
Porque o lema é vencer
Com lealdade, com galhardia
Gigante do esporte
O mais forte há de ser.

Link: http://www.youtube.com/watch?v=n5TDmdN-wr4

Versão desse hino com a banda D'CHOSEN - http://www.myspace.com/bandadchosen

Autor: José Vieira e José Braz de Souto
Sociedade Esportiva do Gama
Em Brasília está a brilhar,
No esporte da nossa capital
É o Gama quem pode se orgulhar
Tem a torcida mais vibrante,
Que grita em coro de forma sem igual
Suas cores
Verde-e-branco almejantes
São para nós uma esperança nacional
Foi criada para o Gama enaltecer
Garra é sua tradição
No cenário esportivo do Brasil
Hoje, todos devem conhecer
SEG, esperamos por você
Honra nosso grande Bezerrão
Vai pra cima, nós queremos é vencer
É o desejo deste povo varonil.

Link: http://www.escudosonline.com/hinos_nacionais/brasil_hinos_df.htm

Autor: José Wilson Costa Dias
Nós somos torcedores do Gama,
E temos muito pra dizer
Nós somos campeões de fama,
Sabemos ganhar e até perder
Nós somos a torcidade organizada,
Que aumenta com fé e união
Topando enfrentar qualquer parada,
Pra seguir e ficar com o Gamão.
Gamão! Oh, querido Gamão!
Nós estamos com você
Não importa que esteja
A ganhar ou a perder.

Link:

Link: http://hinosdefutebol.podomatic.com/entry/2007-06-18T05_08_40-07_00#


Autor: indisponível
Salve salve nação alvi-verde
Saudações ao guerreiro fiel
Sociedade Esportiva do Gama
És regido por força do Céu
O teu lema é sempre vencer
O teu brilho ofusca nações
Vencer, Vencer, Vencer

(2x)
Ataca, Massacra
Impõe seu valor
Em cada luta uma nova emoção
No peito, na raça
Na Alegria, na dor
Aonde o Gama for eu lá estou

Link: http://www.4shared.com/file/156359749/c32d567c/Hino_gama_.html

Colaboração: Pablo Guimarães


Vídeos: Sociedade Esportiva do Gama - http://www.youtube.com/watch?v=RnfSGo0wiB0

Gama 3 x 0 Londrina Série B 1998 - http://www.youtube.com/watch?v=msx9Kzu_JLE&feature=related

Desportiva 2 x 2 Gam Série B 1998 - http://www.youtube.com/watch?v=fcNgwVxX-PY

Botafogo-SP 1 X 2 Gama Série B 1998 - http://www.youtube.com/watch?v=0eVAUXsZgas

Remo 1 x 4 Gama Série B 1998 - http://www.youtube.com/watch?v=HKpo3gTJ3Cg

Botafogo 2 x 3 Gama Copa do Brasil 2004 - http://www.youtube.com/watch?v=j41FlUh1yBk

Vasco 1 x 2 Gama Copa do Brasil 2007 - http://www.youtube.com/watch?v=q83eWl48q4w

Gama 1 x 1 Brasiliense Candangão 2009 - http://www.youtube.com/watch?v=0liTlMybiNs



































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