Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul



A Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul é um clube de futebol brasileiro da cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Fundado no dia 10 de abril de 1935, é um dos principais times do estado, tendo uma das maiores torcidas do estado e também cultivando a velha rivalidade com o Esporte Clube Juventude, fazendo o clássico Ca-Ju.

A história do Caxias se iniciou no ano de 1935, quando os rivais Rui Barbosa e Rio Branco se uniram para formar o Grêmio Esportivo Flamengo. Ítalo Bertuzzi foi fundador e integrante da primeira diretoria do clube, no cargo de segundo secretário; Alfredo Caberlon foi fundaor e primeiro secretário do clube; e Cypriano Torresini foi fundador e zagueiro da equipe. Foi fundado para fazer frente ao Juventude, que dominava o futebol de Caxias na época.

A fundação do Flamengo ocorreu na casa 310 da Av. Rio Branco (antes casa 36), onde era a sede do Rio Branco, onde compareceram torcedores, dirigentes e jogadores dos dois times, e ficou acertada a fusão. As cores foram herdadas dos dois clubes, sendo o azul e branco do Rio Branco e bordô e branco do Rui Barbosa.
Casa onde o Flamengo foi fundado

A primeira partida da história do Flamengo foi contra o temido Juventude, que acabou em uma grande vitória do então jovem clube por 3 x 1.

Primeira formação do Flamengo, em 1935

Em 1937 o clube foi campeão pela primeira vez em Caxias, dando o troco no Juventude, ao perder a edição anterior. Em 1942 acabou vencendo outro título

O Flamengo voltou a ser campeão de Caxias do Sul novamente em 1947, em duelo eletrizante com o rival Juventude no Alfredo Jaconi, mostrando a nova força do futebol da cidade.

Campeões de 1947

Depois foi campeão citadino em 1948 e no ano de 1953. Nos anos de Flamengo se destacaram vários nomes, como Herry Detânico e Laércio, naquele time que conseguiu fazer frente ao Juventude na cidade.

Após 16 anos de sua fundação, o Grêmio Esportivo Flamengo inaugurava a sua casa: a Baixada Rubra, quando foi aprovada a construção na câmara de vereadores da cidade. A inauguração do estádio foi em uma partida contra o Grêmio, em que o time da capital goleou o Flamengo por 6 x 1, no dia 25 de fevereiro de 1951. Torres, do Flamengo que marcou o primeiro gol do estádio. Depois seria contratado pelo próprio Grêmio.

Com o passar do tempo o estádio foi melhorando aos poucos. Logo em 1963 foi lançado um projeto para um estádio completamente novo.

Baixada Rubra em 1951

Em 1963 o Flamengo fez uma excursão na Argentina, onde fez 12 jogos no país, sendo que acabou invicto e o título de ''fita azul'', identificação dada aos times que excursionassem e mantivessem a invencibilidade. A equipe foi recebida com festa no aeroporto. O clube além de ficar mais reconhecido, ganhou também experiência internacional.


Querendo formar um futebol mais forte na cidade, a diretoria dos rivais Flamengo e Juventude optaram por fundir os times e formar uma nova força na cidade no dia 14 de dezembro de 1971: a Associação Caxias de Futebol. No começo achava que iria dar certo, o público aumentou nos estádios, embora alguns pararam de torcer por não gostarem da decisão.

A fusão no entanto acabou dando errado, e em 1975 ela foi desfeita, sendo que o Juventude passou a ser um time normal. Mesmo com as dificuldades, continuaram tendo dois clubes na cidade, e no dia 17 de Outubro de 1975, com um planejamento articulado pelo empresário Francisco Stédile, houve a mudança de nome de Grêmio Esportivo Flamengo para Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul, mantendo as cores do Flamengo. O presidente seria o próprio Francisco Stédile, um homem que quase não tinha ido em jogos de futebol em sua vida.

Francisco conseguiu apoio de empresários locais, fazendo com que montasse um bom time para o Campeonato Gaúcho de 1976, onde fez uma grande campanha, também conseguindo vaga para o Brasileirão.

Mas para disputar teria que ter construir um estádio para no mínimo 25 mil pessoas em um tempo de 7 meses, para não ficar de fora da competição. Foram elaboradas rifas, vendas de cadeiras, camarotes, enfim, tudo para o estádio ficar pronto. Até que o sonho virou realidade no dia 12 de setembro de 1976, quando o antigo estádio da Baixada Rubra foi demolido e o novo Centenário foi inaugurado em partida que o Caxias venceu o Internacional por 2 x 1, sendo o primeiro gol da nova casa de Osmar, do Caxias. Na Série A o time não conseguiu passar da primeira fase, mas começaria uma nova era na história do clube.

O nome Centenário foi em homenagem aos 100 anos da imigração italiana na cidade, ocorrida em 1975.

Estádio Centenário

Francisco presidiu o time de 1976 á 1979 e de 1983 á 1984, deixando sua grande contribuição.

Reportagem da vitória do Caxias sobre o Internacional

No ano de 1979, o Caxias fez a pior campanha de sua história em Brasileirões, ficando em 65° lugar entre 96 equipes.

Nos anos 70 o Caxias teve um ilustre jogador em seu elenco: o zagueiro Luiz Felipe Scolari, que não teve tanto sucesso como jogador, mas sim depois como treinador.

Felipão com a camisa do Caxias

Já em 1987 disputou o Módulo Amarelo do Brasileirão, sendo eliminado precocemente. No ano de 1989 participou da divisão secundária e chegou ás semifinais, sendo eliminado pelo Americano, sendo por muitos considerado um jogo que foi comprado.

Equipe de 1989

No ano de 1991 estreou na Copa do Brasil eliminando o XV de Piracicaba, mas eliminado pelo Goiás na fase posterior.

Em 1992 por muito pouco não chegou a final do estadual, que foi decidido mais uma vez pela dupla Grenal.

Time de 1992

Em 1993 fechou as portas no segundo semestre por falta de dinheiro, o que acabou gerando a eliminação do time na Série C. O grande rival Juventude acabou se classificando para a Segunda Divisão.

Nos anos posteriores o Caxias disputou a Terceira Divisão com boas campanhas e também o estadual, mas sempre batendo na trave, sendo que o Juventude era a grande sensação nacional, vencendo a Copa do Brasil, Série B e Estadual. Em 1998 o Caxias foi campeão da Copa Ênio Andrade.

Campeões da Copa Ênio Andrade de 1998

Torcida do Caxias no Ca-Ju em 1999

Em 2000 o clube também mostrou que não era só o Juventude que estava em boa fase. No Estadual surpreendeu a todos, com um time que tinha como destaques Jairo Santos, Jajá, Gil Baiano, etc. O time enfrentou na final o poderoso Grêmio, em que seus dirigentes davam declarações menosprezando o clube interiorano, mas se deram mal. No primeiro jogo goleada do Caxias por 3 x 0 no Centenário e no Olímpico um empate em 0 x 0, garantindo o primeiro título estadual da história do time grená.

Time campeão estadual de 2000

Nos anos posteriores o Caxias não repetiu as boas campanhas no estadual, mas em 2001 fez uma excelente campanha na Série B, chegando a fase final, quando disputou um jogo eletrizante com o Figueirense no Orlando Scarpelli, ficando em 1 x 0 para o time catarinense e encerrado após a invasão da torcida ao gramado, encerrando o jogo mais cedo. O time entrou na justiça para conseguir o acesso, no entanto o Figueira que ficou com a vaga na elite.

Nos outros anos se mantia com campanhas regulares na Segundona, até 2005, ano que fez setenta anos, quando rebaixou para a Terceira Divisão Nacional.

Na Série C de 2006 ficou longe de retornar á Série B, ficando na 35° colocação no geral, porém conseguiu uma vaga para a Copa do Brasil de 2007. No ano de 2007 surge um projeto para levar o Caxias ao maior nível possível em 15 anos, porém nos primeiros anos não deu tanto resultado.

Na Série C de 2007 foi eliminado na primeira fase e ganhou a Copa Paulo Rogério Amorety, garantindo calendário para 2008.

Caxias no Gauchão de 2008

No ano seguinte conseguiu se manter na Série C, não caindo para a Série D, que seria criada em 2009.

No ano de 2009 acabou perdendo o segundo turno do estadual levando 8 do Internacional. No segundo semestre por pouco não voltou á Segunda Divisão, sendo eliminado na fase posterior pelo Guaratinguetá, quando mais de 25 mil pessoas lotaram o Centenário para ver a partida.


Caxias x Guaratinguetá em 2009



Escudos Anteriores

Era Flamengo



Era Associação Caxias



Mascote

Bepe (Italiano)

Cria do cartunista Iotti, surgiu nos anos 90, popularizando-se rapidamente. Inspirado pelas características do imigrante italiano que colonizou a região Nordeste do Rio Grande do Sul. Fanfarrão e irônico, preza as coisas boas da vida: mesa farta, vinho (bordô, é claro), estádio lotado (com muitas ragazzas, lógico) e grandes jogos.


Estádios

Baixada Rubra

Nome: Estádio Baixada Rubra
Local: Caxias do Sul/RS
Capacidade:
Demolição: 1975
Inauguração: 25 de fevereiro de 1951, Flamengo-RS 1 x 6 Grêmio
Primeiro Gol: Torres, do Flamengo
Recorde de Público:
Propriedade: Grêmio Esportivo Flamengo (atual Caxias)

Centenário

Nome: Estádio Francisco Stédile
Local: Caxias do Sul/RS
Capacidade: 30.822 mil pessoas
Inauguração: 12 de setembro de 1976, Caxias 2 x 1 Internacional
Primeiro Gol: Osmar, do Caxias
Recorde de Público: 28.500 pessoas, Caxias 0 x 0 Palmeiras em 1976
Propriedade: Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul
Obs: Francisco Stédile foi um dos maiores presidentes da história do Caxias.



Hino


Letra: Dirceu Antônio Soares
Música: Antônio Messias e Dirceu Antônio Soares


Ser Caxias é ser desportista
E um bravo honrador da história
Seguir sempre com muita justiça
A longa impávida senda da glória
O passado, o suor e a esperança,
Um presente de glória e emoção
Jubilando os nossos desportos, consagrados
por esta nação.

Meu sangue é grená e azul
Aliado ao branco pureza
Me dá vida e orgulho, ô Caxias
A minha alegria é a tua grandeza.
Ô bandeira em punho desfraldada
Tu hás de muito brilhar
nosso povo cheio de fervor
Na alegria ou na dor há de sempre gritar...

Link: http://www.youtube.com/watch?v=CUe3X0Ydi2Q

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ABC Futebol Clube


O ABC Futebol Clube é um tradicional clube de futebol brasileiro da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Fundado ao dia 28 de junho de 1915, é um dos principais times da terra potiguar, sendo o recordista brasileiro em títulos estaduais, com 50 ao todo, além de possuir juntamente com o América-MG a maior sequência de estaduais, sendo 10 títulos consecutivos. Possui também uma das maiores torcidas do país, sendo o time mais popular do Rio Grande do Norte.


Natal ainda era uma cidade com uma população estimada em 27 mil habitantes, até que no 29 de junho de 1915, surgiu o ABC Futebol Clube: primeiro clube de futebol do Rio Grande do Norte. O time foi fundado por jovens da elite potiguar, cuja reunião aconteceu num dos cômodos do casarão do coronel Avelino Alves Freire – respeitado comerciante e presidente da Associação Comercial do RN –, situado na Av. Rio Branco, no bairro da Ribeira, com frente para os fundos do então Cine-Teatro Carlos Gomes.

Casa onde o ABC foi fundado

Participaram da histórica reunião: João Emílio Freire – filho do coronel , Avelino Freire, e eleito por unanimidade como o primeiro presidente do ABC –, o próprio coronel Avelino Alves Freire, Avelino Alves Freire Filho (conhecido como Lili, também filho do coronel Avelino e primeiro goleiro do alvinegro potiguar), Alexandre Bigois, Arary Brito, Artur Coelho, Álvaro Borges, Antônio Alves Ferreira, Cipriano Rocha Filho, Carlos Noronha, Cícero Aranha, Francisco Deão, Francisco Antônio, Frederico Murtinho Braga, Francisco Mororó, José Potiguar Pinheiro, José Cabral de Macedo (o Tarugo), Júlio Meira e Sá, Josafá dos Santos, João Cirineu de Vasconcelos (o Baluá), João dos Santos Filho, José Pedro (o Pé de Ouro), José Aurino da Rocha, Luiz óbrega, Manoel Dantas Moura, Manuel Dantas Cavalcanti, Manoel Avelino do Amaral, Manoel Bezerra da Silva (o Paraguay), Marciano Freire, Mário Eugênio Lira, Silvério Carlos de Noronha e Sólon Rufino Aranha.

Foram escolhidos os primeiros dirigentes que tiveram o privilégio em dar o pontapé, literalmente, para o início de uma história repleta de glórias, que dura há 93 anos. A primeira diretoria foi assim composta: João Emílio Freire – presidente, José Potiguar Pinheiro – vice-presidente, Manoel Dantas Moura – 1º secretário, Solon Rufino Aranha – 2º secretário, Avelino Freire Filho – tesoureiro, e José dos Santos – diretor de esportes. Esses valorosos homens ficaram à frente do ABC, no período de 29/06/1915 a 03/06/1916.

O conjunto de letras ABC prestou uma justa homenagem ao pacto de amizade fraternal, amparado diplomaticamente pelos países Argentina, Brasil e Chile, com a inicial dos países.

O primeiro jogo do ABC aconteceu em 20 de setembro de 1915, contra o Natal Esporte Clube, sendo que o alvinegro venceu por 13 x 1.

Primeiro uniforme do ABC

Em 1920 o ABC foi campeão estadual pela primeira vez em sua história, repetindo o feito em 1921, 1923, 1925, 1926, 1928 e 1929, mostrando que já era um clube de ponta. Na época tinha um jogador que viria a ser conhecido por tudo que fez pelo ABC em sua vida: Vicente Farache, que mais tarde seria presidente do clube. Sua mulher, Maria Farache também ficou conhecida por ter contribuído muito para o Elefante. Começou em 1935 com o casamento entre os 2 e em 1949 Maria faleceu.

Casal Farache

Em 1932 o ABC voltou a ser campeão potiguar, sendo que em 1933 repetiu o feito em cima do rival América, vencendo o segundo jogo decisivo por 6 x 4.

No ano seguinte veio o inédito tri campeonato, e em 1935 o tetracampeonato, ratificando o reinado do time alvinegro no RN. Ainda achou pouco ? O clube continuou conquisando títulos em 1936, 1937, 1938, 1939, 1940 e 1941, chegando a 10 títulos consecutivos e liderando absolutamente na ranking de campeões potiguares, uma era de ouro para o ABC.



Vicente Farache e o elenco campeão em 1941

No decampeonato do Alvinegro há detalhes que seriam praticamente impossíveis hoje, salvo um ou outro caso de excepcionalidade. Nos 10 anos do ABC os maiores exemplos de amor ao clube foram dados pelo goleador Xixico e o volante Simão (únicos realmente decacampeões, de 32 a 41), Nezinho e Dorcelino, com nove anos dos 10 campeonatos, Hermes (de 35 a 1940), Mário Crise (de 32 a 39), e ainda outros campeões que variaram suas participações com menos tempo de clube. São os casos de Mário Mota (38 a 41), Adalberto (32 a 36), o goleiro Edgar em temporadas alternadas de 35, 36, 40 e 41, provavelmente por estar fora de Natal. Como curiosidade registrar que nos 10 títulos consecutivos o ABC contou com seis goleiros entre reservas e titulares, revezando-se nas 10 temporadas.

No ano de 1944 e 1945 o ABC voltou a conquistar o campeonato potiguar, sendo campeão também em 1947. O reinado no Rio Grande do Norte continuou, em 1950 o time conquista mais um título, apenas um ponto na frente do Santa Cruz.



Formação do ABC em 1950

No ano de 1953 levantou mais um troféu de campeão, repetindo o feito na década em 1954, 1955, 1958, 1959 e 1960. Literalmente ninguém segurava o alvinegro. Em 1959 participou da primeira Taça Brasil, mas foi eliminado precocemente pelo Ceará. Em 1960 também não conseguiu passar pelo Fortaleza, mesmo após ter eliminado o Estrela do Mar da Paraíba.

Nos anos 60 foi campeão em 1961, 1962, 1965, 1966 e 1970. No ano de 1971 participou da primeira Série B da história, sendo eliminado precocemente. Foi campeão no ano de 1971.

No fim dos anos 60 se destava no clube o lateral Marinho Chagas, que chegou a jogar na Seleção Brasileira, sendo um dos maiores laterais do país.

Em 1972 e 1973 conquistou mais títulos estaduais, sendo que no primeiro ano disputou a Série A nacional pela primeira vez, sendo lanterna de seu grupo. No ano de 1973 foi campeão em cima do América com mais de 39000 pessoas no Machadão.

Em 1972 ocorreu o recorde de público no Machadão na partida entre ABC 0 X 2 Santos, com 53.320 mil pessoas lotando o estádio. No mesmo ano fez a maior excursão de um time brasileiro na Europa, sendo 100 dias nos campos europeus. Em 24 jogos, venceu 14 vezes, empatou 4 e perdeu 6 jogos.

Time em 1973

Depois voltou a ser campeão em 1976 após um empate contra o velho rival América por 0 x 0, com mais de 30 mil pessoas no estádio. Em 1978 e 1980 foi campeão de novo.

Nesses anos o ABC teve grandes atletas no clube como o goleiro Hélio Show, Marinho, Maranhão, etc.

Equipe campeã de 1976

Os anos de 1980 não foram uma década recheada de títulos e glórias como nas anteriores, conquistando 2 títulos, em 1983 e depois somente em 1990.

ABC campeão em 1983

No ano de 1984 disputou pela última vez a Série A do Campeonato Brasileiro, inclusive chegando na segunda fase, mas acabou ficando na lanterna de seu grupo.

Em 1991 participou pela primeira vez da Copa do Brasil por conta do título estadual de 1990, mas foi eliminado pelo Cruzeiro ainda na primeira fase.

De 1993 a 1995 conseguiu mais um tricampeonato estadual. Na Copa do Brasil fez campanhas fracas. Mais um lateral esquerdo se destacava no time: Nonato, que depois jogou no Cruzeiro e Seleção.

Nonato

Mais alegria para a torcida alvinegra nos anos 90 com os títulos de 1997 a 2000, sendo o tetra campeonato do RN. Se o time não estava tendo tantas glórias no cenário nacional, ao menos estava tendo uma grande fase no cenário potiguar.

Tetra em 2000

Permaneceu na Série B de 1996 a 2001 fazendo campanhas medianas, até o último ano, quando rebaixou.

A partir daí foram anos sem glórias e de sofrimento para a torcida, ficando de fora da Série C e fazendo campanhas fracas no estadual.

ABC em 2001

Somente no ano de 2005, 5 anos após o último títuolo estadual que o alvinegro voltou a ser campeão estadual, vencendo o América por 2 x 1 no Machadão e pondo fim ao jejum de títulos e resultados inexpressivos. No mesmo ano até fez uma boa campanha na Série C, ficando na 12° colocação, porém não conseguindo o retorno á Série B.

Campeões de 2005

Em 2006 o ABC não conseguiu títulos, muito menos o acesso, mas teve um sonho realizado: a construção do estádio Maria Lamas Farache, popularmente chamado de Frasqueirão. A inauguração foi em um jogo com o Alecrim, no empate de 1 x 1.

O ano seguinte não sai da memória dos abecedistas, com o título estadual, vencido em cima do América com um elástico placar de 5 x 2 no Frasqueirão, com 15 mil pessoas lotando as arquibancadas do estádio.

ABC campeão potiguar de 2007

Na Série C o time liderou a primeira fase de seu grupo e na segunda classificou-se em segundo, ao vencer o Confiança por 1 x 0 no Frasqueirão. Na terceira fase liderou novamente o seu grupo, chegando a tão sonhada fase final. No octogonal disputou o acesso jogo a jogo, e na última rodada venceu o Bragantino por 2 x 1 em um Frasqueirão lotado e garantiu seu passaporte para a Série B nacional, para delírio da maior torcida do Rio Grande do Norte. Na Série C também cravou o recorde de público do estádio em partida contra o Bahia, com mais de 16 mil pessoas.
ABC 2 x 1 Bragantino

Em 2008 foi bicampeão potiguar ao empatar em 2 x 2 com o Potiguar de Mossoró no Frasqueirão, conquistando seu quinquagésimo título estadual. Disputou a Copa do Brasil e seu grande objetivo: a Série C.

ABC campeão 2008

Na Série B fez seu "feijão com arroz'' e conseguiu garantir a vaga para o ano segunte, ficando na 13° posição.

ABC em partida pela Série B de 2008

Em 2009 não venceu o título estadual e com um elenco muito fraco, acabou ficando na lanterna da Série B, caindo para a Série C.

ABC na Série B 2009



Mascote

Elefante

Por ser o maior animal terrestre, o elefante representa a grandeza do clube, além de ser grande e forte. O animal também foi escolhido por causa do formato do estado, parecido com o de um elefante e com isso escolhido para representar o estado.


Estádio

Frasqueirão

Nome: Estádio Maria Lamas Farache
Local: Natal/RN
Capacidade: 16000 lugares
Inauguração: 22 de janeiro de 2006 - ABC 1 x 1 Alecrim
Primeiro Gol: Alberi Ferreira de Mato
Recorde de público: 16.597 pessoas - ABC 2 X 1 Bahia, 2 de setembro de 2007
Propriedade: ABC Futebol Clube
Obs: Maria Lamas Farache foi mulher de Vicente Farache, presidente e jogador do ABC Futebol Clube.


Hino

Letra e Música: Dôzinho

ABC clube do povo
Campeão das multidões
Serás sempre o mais querido
Pelos nossos corações

Eu me orgulho ser da terra potiguar
Quando vou para o gramado
Ver o ABC jogar

É bola pra aqui
É bola pra lá
A turma joga com classe
E com raça pra ganhar
O adversário fica no campo perdido
Salve, o mais querido

Salve, o mais querido
Salve, o mais querido
Salve, o mais querido

Link: http://www.youtube.com/watch?v=0tUJOcegP_w

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Esporte Clube Siderúrgica


O Esporte Clube Siderúrgica é um clube de futebol brasileiro, da cidade de Sabará, em Minas Gerais. Fundado no dia 31 de maio de 1930, é um dos times mais tradicionais do estado, apesar de estar fora das competições profissionais desde 2007. Foi duas vezes campeão mineiro, fazendo história no estado.

O clube foi inicialmente organizado para ser um Clube de Recreação Esportivo dos funcionários da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira. A Companhia Siderúrgica Belgo Mineira foi patrocinadora do Clube, empenhando-se para o aprimoramento dos diversos departamentos do Clube, principalmente seu quadro de atletas profissionais. Contribuindo materialmente e financeiramente, possibilitou aos atletas satisfação, alegria e aprimoramento técnico e físico. Isso foi um exemplo de responsabilidade social em seu tempo, pois oferecia, através da Belgo Mineira, uma garantia de aprendizado de uma outra profissão, com a possibilidade, quando encerrava-se a carreira futebolística, do jogador trabalhar no ramo siderúrgico.

A primeira partida do clube aconteceu em 17 de agosto de 1930, no campo do Alves Nogueira Foot Ball Club, quando o Siderúrgica perdeu para o rival. O primeiro presidente foi Felicio Roberto e o primeiro campo de futebol foi construído com o patrocínio da Belgo, em terreno doado pelo Recreio Club Siderúrgica.

No decorrer do seu alto patrocínio, conseguiu dar ao Esporte Clube Siderúrgica, o primeiro título de sua história. Foi em 1932, quando sagrou-se Campeão Mineiro da 2ª divisão de futebol pela Liga Mineira de Desportos Terrestres, aderindo ao profissionalismo em 1933. A sua primeira partida como profissional foi na vitória sobre o Palestra Itália (atual Cruzeiro) por 2 x 1.

No ano de 1937 conquistou o seu primeiro estadual vencendo um jogo de desempate contra o Villa Nova, sendo 1 x 0 para o time de Sabará. O Siderúrgica teve ainda o artilheiro da competição, Arlindo, com 10 gols. Outro destaque foi Michel Spadano, centroavante do time.

Siderúrgica campeão de 1937

Time: Tonho, Rômulo Januzzi, Ferreira, Chico Preto, Mascote, Paulo Florêncio, Moraes, Geraldo Rebelo, Chiquinho, Arlindo e Princesa. Treinadores: Tonheca e Capitão.


No ano seguinte bateu na trave, sendo vice campeão, perdendo a final para o Atlético Mineiro.

Time em 1938

Manteve o departamento de tênis, que teve sua criação em 1940, que contou com grandes atletas e honrou liderança nos certames estaduais. Manteve os departamentos de basquetebol e voleibol, que floresceu no ano de 1947, sagrando-se campeão do torneio extra da FMF.

Em 1941, 1950 e 1952 foi vice campeão estadual em Minas Gerais. Em 1943 o cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, definiu como mascote da equipe uma Tartaruga.

Time de 1939

Time em 1942


Somente no ano de 1964 o time voltou a disputar uma final, e após vencer o América no antigo estádio da Alameda por 3 x 1 conquistou o título mineiro e deu início à festa na cidade histórica, dsitante apenas 25 km de Belo Horizonte. Na campanha de 1964 a Tartaruga só perdeu uma partida para o Cruzeiro.

Siderúrgica campeão de 1964

Em 1965, já na era Mineirão, o Siderúrgica conseguiu a terceira colocação no Estadual, atrás de Cruzeiro e América e à frente do Atlético Mineiro, utilizando a mesma base que conquistara o título de 64. Aliás, como campeão mineiro em 1964, coube ao Siderúrgica a honra de representar Minas Gerais na Taça Brasil de 1965, disputando o primeiro jogo oficial da história do recém inaugurado Mineirão. No dia 29 de setembro de 1965, 24 dias após a inauguração do estádio, o Siderúrgica recebeu o Atlético-GO, no estádio da Pampulha, no jogo de volta da decisão da Zona Centro e venceu por 3 a 1, seguindo adiante na competição, quando perdeu para o Grêmio.

Foto em jogo do Siderúrgica nos anos 60

Mas em 1967, com a revolução industrial no país, viu-se a empresa obrigada a cessar o patrocínio do departamento de futebol profissional, preferindo manter apenas os departamentos de amadores do Clube, pondo fim a 34 anos de fidelidade e deixando o Esporte Clube Siderúrgica em dificuldades e sem condições de prosseguir sozinho. Com isso o time acabou rebaixado no mesmo ano, ficando na penúltima colocação do campeonato.

O Siderúrgica voltou a atuar no futebol somente em 1993 e depois em 1997 nas divisões inferiores de Minas, entretanto, não conseguiu nem de longe o brilho das décadas anteriores.

Depois teve uma volta em 2007, mas acabou por ficar na vice lanterna de seu grupo, depois disso se afastou novamente dos campeonatos profissionais.

História de Paulo Florêncio, ídolo do Siderúrgica

Do Siderúrgica para a Seleção Brasileira - Uma história desconhecida por muitos, mas que é confirmada pelos arquivos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
Hoje (abril/2009), aos 88 anos, Paulinho – como era e ainda é chamado por muitos-, se lembra daquele momento, na década de 40, quando era titular absoluto do Esporte Clube Siderúrgica, de Sabará. Foi, exatamente, em 1942.
Era para a disputa do Campeonato Sul-Americano de seleções, hoje Copa América, no Uruguai. No grupo de jogadores convocados pelo técnico Ademar Pimenta estavam craques como Domingos da Guia e Zizinho. E também Paulo Florêncio, mineiro de Itabirito, que nunca havia atuado diante do então treinador da Seleção.
O convite para integrar a delegação no Sul-Americano foi obra do ex-jogador Arthur Friedenreich, o Fried, espécie de “olheiro” da Confederação Brasielira de Desportos (hoje, CBF) naquela época. As jogadas de Paulinho com a camisa do Siderúrgica encantavam. E os elogios às boas atuações acabaram chegando aos ouvidos de Ademar Pimenta, técnico da Seleção Brasileira na época. “ O “Fried” tinha me visto jogar uma vez, Foi no jogo entre as Seleções Mineira e do Sul do Brasil. Quando encontrou com o Ademar Pimenta, perguntou: “Você quer um novo meia-esquerda para a seleção? Então vá a Minas e busca o Paulinho”. E eu acabei convocado”, lembra o ex-jogador.

Paulinho


Mascote

Tartaruga


Estádio

Praia do Ó

Nome: Estádio Eli Seabra Filho

Local: Sabará/MG

Capacidade: 3000 pessoas

Inauguração: 26/08/1934

Primeiro Gol:

Recorde de público:

Propriedade: Esporte Clube Siderúrgica


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